Momento de atenção para casos de gripe
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Os meses chuvosos com mudanças de temperatura e ventos fortes são geralmente os de maior incidência da influenza, a conhecida gripe, e acabam também por ser o período onde se tornam mais frequentes os casos de pneumonia. Esta doença, que acomete os pulmões e pode levar ao óbito em poucos dias se não for tratada, ainda é responsável pela morte de 40 mil brasileiros por ano. O mal pode derivar de complicações da gripe, mas também acontece pela penetração de agente infeccioso como bactérias, vírus ou fungos. Depois de alojada, a doença pode comprometer a função pulmonar e chegar a corrente sanguínea trazendo complicações para todo o organismo. O principal aliado no combate a doença é o diagnóstico rápido, que é feito através de um simples raio-x.
Segundo dados do Sistema de Informação Hospitalar, em Pernambuco quase 50 mil pessoas acabaram sendo internadas para tratar da doença entre 2012 e 2103. A maioria, 45 mil casos, foi devido às infecções decorrentes de agravamentos da influenza. Os meses de junho, julho e agosto têm sempre registros de mais casos, com médias de 2,1 mil internações. Um dos picos foi observado em junho do ano passado, quando 2,3 mil pessoas no estado precisaram ficar no hospital para tratamentos. Não há dados no Sistema Único de Saúde (SUS) sobre o número de casos exatos da doença.
O chefe do setor de Pneumologia do Hospital Otávio de Freitas, o médico Fernando Lundgren, comentou que o aparecimento da pneumonia está muito relacionado às épocas subsequentes às epidemias de gripe como aconteceu no começo do século XX quando o mundo enfrentava a Gripe Espanhola, e mais recentemente quando assolou o vírus H1N1. O especialista destacou que apesar dos avanços médicos, a pneumonia ainda é uma doença que preocupa. “A mortalidade está caindo, mas no Brasil ainda 10% a 12% dos internados com a doença acaba morrendo. Em Pernambuco esse índice varia entre 9% a 10%”, comentou.
O médico destacou que o mal acomete mais as pessoas acima dos 50 anos e se agrava quando o paciente apresenta outra doença associada como pressão alta ou diabetes. Outro fator que pode desencadear a pneumonia são outras doenças pulmonares crônicas associadas. Este foi o caso do estudante Rodrigo Sampaio, de 22 anos, que tem uma insuficiência pulmonar e, em menos de seis meses, teve dois episódios de pneumonia. “Só descobri que tinha essa predisposição depois que fiquei doente. Foi quase um mês de tratamento”, contou. Fora as predisposições do próprio organismo, um comportamento de risco é enumerado como número um: o tabagismo. “O cigarro é uma causa importantíssima porque fragiliza os pulmões”, frisou Fernando Lundgren. Para se prevenir da enfermidade é indicado que a população tome as vacinas contra a influenza, e contra a pneumonia (ambas estão disponíveis no SUS, mas para faixas de idade específicas). Também é importante evitar ambientes aglomerados fechados, onde vírus, bactérias e fungos podem se proliferar.
Fonte: Folha- PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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