Morre, aos 49 anos, o produtor cultural Sérgio Pezão

23Sérgio Roberto Leite Valença, 46 anos, diabético, cardíaco, ranzinza, um marca-passo que já deu duas descargas, dois casamentos, um tumor que reapareceu duas vezes e o fez crescer dois centímetros. Aquariano do dia 2 de fevereiro, Pezão faz aniversário no mesmo dia de Lenine e na data da morte de Chico Science. Dois amigos, dois “ex-patrões” e um par de fatos que ele não trata como mera coincidência. Só exagera nos sonhos: até agora são três.

Outros números menos cabalísticos explicam o apelido superlativo de juventude de uma das figuras mais conhecidas nos bastidores dos palcos e shows no estado. Os quase dois metros de altura (1,99 m) e o “18” dos sapatos (padrão norte-americano, algo em torno de 50 para calçados nacionais) intimidam, mas não somam mais que os 25 anos de milhagem acumulada enquanto trabalhava e convivia com os principais cantores pernambucanos dessa fase.

Auxiliar de produção, produtor de artistas e coordenador de palco, começou na hierarquia da música como roadie (espécie de assistente dos músicos ), função que durou, claro, apenas dois dias. Desencorajado por um guitarrista do primo famoso, o cantor Alceu Valença, primeiro artista a carimbar sua carteira profissional no mundo do backstage, mudou de ofício. Foi como iluminador de apresentações que tocou a maior parte da vida, sempre a jogar luz sobre as estrelas.

Na cola do parente (com quem trabalhou sete anos), passando pelo cometa Chico e finalizando com Lenine (que o define como “seu irmão por parte de Iemanjá”), Sérgio Pezão varreu o Brasil e o mundo com seu jeitão mezzo engraçado, mezzo reclamão. Histórias que uma fita métrica não consegue calcular, ainda mais no rastro de uma pegada gigante.

Pezão é um homem cuja saúde capenga parece preocupar bem menos que a perda de tempo e as coisas tortas do mundo, sobretudo no microcosmo do bairro da Boa Vista, onde mora. Diz que não é contra passeatas e a nova febre das marchas, mas da última vez que esbarrou numa delas, no final de maio, desceu do táxi e caminhou até o foco da manifestação, organizada por servidores de saúde da Prefeitura do Recife, que bloqueava o trânsito. Diante de três funcionárias incrédulas, abriu a camisa na altura do peito e perguntou a elas o que significava aquela saliência causada pelo marca-passo importado da Alemanha. Duas emudeceram e a última arrematou com a precisão de uma injeção no escuro: “Um cisto”.

Nos últimos dias ele ganhou um novo inimigo: as reuniões. “Vou começar a cobrar por cada uma delas”, avisa, de brincadeira, o hoje freelancer. Não tem medo de morrer, mas não tolera a hipótese de perder a luta por socorro preso num engarrafamento ou sucumbindo na burocracia de uma mesa. Nunca sai de casa sem os óculos escuros, mesmo que seja à noite, e sem a inseparável bolsa preta, em que guarda os medidores eletrônicos de pressão e glicose.

Encostada do lado de fora do apartamento de dois quartos, uma bicicleta chinesa Forever, já derrotada pela ferrugem, parece avisar que lá dentro mora um dono sedentário. Por recomendações médicas, Pezão não pode pedalar, não pode correr, não pode comer besteira. Também não bebe mais, não fuma, e até pode reclamar disso, mas, por incrível que pareça, não o faz. Dentro de casa, um patrimônio modesto encabeçado por alguns xodós: livros de Woody Allen, uma lanterna, um porta-CD do Botafogo, um discman (odeia iPods) e uma estação meteorológica portátil. Um recipiente entulhado de remédios coloridos, de dar inveja a hipocondríacos, é seu kit diário de sobrevivência. São cinco comprimidos pela manhã, outros três no almoço e mais cinco no jantar. O roteiro farmacoquímico, com indicações de horários e nomes dos remédios, está num papelzinho guardado na carteira.
Pezão é filho do advogado Marcílio Porto Valença, já falecido, e de Maria Lígia Leite Valença, que é sua vizinha de apartamento na Boa Vista. Em 1971, aos 6 anos, partiu com os pais e os três irmãos mais novos para o Paraná. O irmão Marcílio apresentou uma grave deficiência renal, que obrigou o pai a buscar tratamento em Brasília, onde passaram a morar. A doença do irmão seria apenas a primeira pancada na estrutura familiar. Outros golpes mais duros estariam por vir.

Aos 13 anos, na capital federal, deparou-se com um jagunço pop entrando em casa. Era a primeira vez que via Alceu Valença, um primo mais velho, visitando o pai antes de um show. “Eu lembro da figura dele usando umas botas, óculos escuros e de barba. Achava ele meio parecido com um Lampião moderno. E aquilo ali, ao invés de me assombrar, me fascinou”.

No último dia de 1979, sem que os filhos soubessem o motivo, os Valença voltaram a Pernambuco quando uma segunda doença bateu à porta da família, desta vez atingindo a figura paterna. Diabético, Marcílio era um conhecido advogado de 35 anos e teve a retina descolada no agravamento da doença, ficando totalmente cego. Voltou a São Bento do Una, no Agreste, onde elegeu-se vereador e virou conselheiro do MDB, partido de oposição consentida à ditadura.

Sérgio, com 15 anos, ficou no Recife para estudar, ainda inebriado pela liturgia familiar do terno, gravata e carteirinha da OAB. Ingressou na Faculdade de Direito, mas o curso ficou no meio do caminho. Em parte, pela decepção de ver o pai escanteado do metiê jurídico depois da cegueira. “Possivelmente isso influenciou a minha desistência do curso. Eu chamava de Faculdade de Direita. Era um pouco reacionária. Preferia o Centro de Artes e Comunicação (da UFPE). Como sou aquariano, me habituei a ver esse tipo de gente que não tinha na Faculdade de Direito”.

Queria ser jornalista, mas ao longo do tempo arrumou alguns imbróglios com repórteres, sobretudo os setoristas de cultura. Continua achando que muitos são preguiçosos, na pesquisa e cobertura de shows. Fala com a experiência de quem coordenou os palcos de mais de 20 eventos e festivais, incluindo o Marco Zero, templo do carnaval do Recife.

macaúba, londres e leblon
No tempos de bacharelando frustrado, quando ainda frequentava as bancas aristocráticas da faculdade usando bermudas com cadeados, topou na rua com o então produtor de Alceu, Rubinho Valença, que o chamou para ajudá-lo num show da turnê Estação da Luz. “Foi a primeira vez que fui para um espetáculo com outros olhos”. Dias depois cruzou por acaso com o próprio cantor no Alto da Sé, em Olinda, e foi convidado para acompanhá-lo em uma rápida turnê pelo Nordeste.

Na viagem, Pezão dispensou a gandaia e instalou-se nos bastidores da técnica, ganhando a simpatia da equipe. Foi contratado e, de quebra, passou a morar na cobertura de Alceu no bairro projaquiano do Leblon, no Rio de Janeiro. “Eu estava fascinado. Você sair do Recife, abandonar Direito, que eu achava uma chatice, pra morar no Rio e trabalhar com o primo que abriu duzentas mil portas… Era perfeito”.

Rodou o Brasil inteiro, do mainstream do Rock in Rio 2 ao interior baiano de Macaúba, batendo ponto em todas as capitais brasileiras e fazendo as primeiras viagens internacionais como iluminador, sua especialidade até hoje. “Foi o cara que me levou aos grotões do Brasil. Tem hora que Alceu é ótimo e tem hora que ele é chato pra caramba. Tinha horas em que eu brigava muito com ele. Batia de frente várias vezes. Sou aquariano e o cara é canceriano, ou seja, o contrário total”.

Numa apresentação em Londres, Pezão abandonou a mesa de luz em pleno show depois de receber um esporro público, que ele considera injusto até hoje. A iluminação era fixa e não havia canhões de luz direcionais. Diz ter combinado a entrada com o cantor num lado do palco, mas que Alceu surgiu do outro, diante de uma penumbra que irritou profundamente o autor de Morena Tropicana. “Ele parou o show e me deu um esporro no microfone. Comecei a tremer. Tomei uma dose dupla de uísque e avisei que ia abandonar a mesa de iluminação, como de fato aconteceu. Isso criou um mal-estar danado durante a viagem”. Alceu tem outra versão: “Dessa vez ele errou”, diz o cantor, do Rio de Janeiro. “Os equipamentos eram modernos e tinha uma Varilight, que é uma luz móvel. Quando a música acabava, a luz não desligava, ficava ali na minha cara. Foi quando disse a ele: ‘Pezão, pare com isso pelo amor de Deus’”, recorda, rindo.

Se ainda faltava um motivo para deixar o barco, Pezão encontrou em 1993, no intervalo de um jogo das eliminatórias da Copa do Mundo, quando alguém colocou no vídeo-cassete uma fita do primeiro clipe de A Cidade, de Chico Science & Nação Zumbi. “Aquilo foi uma paulada na minha cabeça. Já tinha sete anos com Alceu. Aprendi o que tinha que aprender. Já estava de saco cheio”. Pediu o boné e voltou ao Recife.

Entre um bico e outro, propôs trabalhar de graça na trupe do mangueboy enquanto o sucesso não vinha — se é que viria. “Sabia que eles não tinham grana e me ofereci pra trabalhar de graça enquanto as coisas se ajeitavam. O carnaval de 1995 foi quando vi que não estava no caminho errado. Foi a primeira vez que eu vi uma massa compacta pulando, um artista novo, uma música nova. Aquilo ali marcou”.

A carreira meteórica chegou ao Sudeste, e Pezão voltou a morar no Rio, mas sem a mordomia do Leblon. Músicos e equipe técnica se aboletaram num apartamento no bairro de Santa Teresa. Pezão, que outrora tinha até carro à disposição, dessa vez encontrou um único lugar sossegado para ficar na república: o quarto de empregada.

Em 1996, percorreram Europa e Estados Unidos, período em que Paulo André Pires, produtor de Chico Science & Nação Zumbi e timoneiro das turnês da banda, classifica como os dias mais felizes da vida de todos. Conta em detalhes a fartura de farras, bebidas, bons shows e, para alguns deles, belas mulheres. “Fizemos um show num festival da Bélgica que era patrocinado por uma cervejaria. Tinha um barril de cerveja com uma torneirinha, você podia tomar o quanto quisesse. Pensei logo: ‘Vai dar merda’. Não deu outra. Pezão foi o que ficou mais doido. Na volta, completamente capotado, ele tentou dormir no banco da frente da nossa van porque o hotel estava fechado, mas ele era grande demais… Ficou do peito pra cima pra fora do carro”.

300 batimentos por minuto
No ano seguinte, a perda de Chico num acidente de carro veio acompanhada de um diagnóstico tão extenso quanto o tamanho do paciente: acromegalia com gigantismo e uma disfunção da hipófise, glândula que fica na base do crânio. Um tumor foi detectado no local e bagunçou a sua produção hormonal, fazendo com que ele esticasse dois centímetros, passando de 1,97m para atuais 1,99m. “Foi praticamente imperceptível porque já eu era alto”, disse. Nem tanto.

Os dedos das mãos engrossaram e o rosto inchou. O tumor reapareceu duas vezes e, na terceira e última, seu ímpeto vem sendo controlado por uma medicação que não existia antes. Após a primeira cirurgia, o inchaço no rosto recrudesceu, mas os sinais continuaram no queixo e no nariz proeminentes, além dos olhos saltados. Pensou em reparar a angulação com cirurgias plásticas, mas foi desaconselhado. “O médico me disse pra viver a minha vida do jeito que eu sou agora. Desde então, estou me lixando pra isso. O ruim é que depois eu adquiri os problemas. Virei diabético e cardíaco”.

A primeira doença já veio no pacote genético do pai. A segunda, que chegou repentinamente num supermercado em Manaus em abril do ano passado, apareceu em forma de arritmia cardíaca violenta. Pezão entrou para a lista de casos raros da medicina ao suportar por mais de uma hora e quinze minutos uma pipoqueira de 300 batimentos por minuto (bpm) no lado esquerdo do peito. Foi internado, colocado num jatinho, e levado ao Recife, onde ficou 20 dias na UTI.

Os médicos não cravaram se há correlação entre o gigantismo e os dois problemas que chegaram depois, mas Pezão aposta que a “vida de artista” da virada dos anos 1980/90 acelerou o quadro, turbinado por alguns anos de álcool, maconha e, em menor escala, cocaína. Recorda de um show maluco dos tempos de Alceu, quando enlouqueceu com alguns cigarros “venenosos” made in Bahia, doses de vodca e carreiras de pó. “Não sabia nem onde é que eu estava. Fui pra mesa de luz e fiz o show todo errado, com a luz desconexa. Voltei pro hotel feliz e doido. Estava no quarto quando tocou o telefone. Era Alceu me chamando pra conversar com ele. Me deu um esporro filha da puta. Tive que explicar o que aconteceu. Foi um ótimo freio”. Alceu diz que não se lembra do episódio.

Pezão batia ponto no crème de la crème da boemia zona sul do Leblon, num quadrante formado pelos bares Real Astória e Diagonal, Pizzaria Guanabara e BB Lanches, onde cansou de topar com habituês como Cazuza e Lobão. “Ele fazia um sucesso danado com as meninas. Também escrevia bem e sempre foi muito inteligente. Tenho saudade das nossas conversas nos bares do Leblon”, diz Alceu.

Ainda trabalhou durante um ano com Lenine, entre 1999 e 2000, quando rodou África, Ásia e Europa e América do Norte. “Nunca esqueço a incredulidade das crianças japonesas quando o viam na rua. Chamavam ele de robô gigante”, recorda o cantor pernambucano, que comunga da teoria de que ambos não nasceram no mesmo dia por acaso. “Nascemos no mesmo dia, somos filhos de Iemanjá. Estamos no mesmo time e somos do mesmo signo. Ele não era da minha equipe. Ele é da minha família”.

Funcionário do Ministério das Relações Exteriores, Alfredo Valença é o irmão mais próximo de Pezão, apesar de morar no Haiti, onde está em missão diplomática: “Eu o definiria como um chato de galochas, mas um chato querendo ver as coisas melhorarem. Chega a se portar como um ‘segundoanista’ de faculdade, falando alto, brigando com um monte de gente. Isso não é bom pra ele, nem pra quem o cerca”. Alfredo estava prestes a viajar a trabalho ao Iraque e foi consultar a família sobre o assunto. Ouviu o seguinte conselho do irmão mais velho, que o fez sepultar a ideia: “Vá, mas leve mamãe junto”, disse, botando quilos de areia sobre a pretensão.

Lenine diz que o jeito implicante do amigo é apenas superficial: “É só até a página três. Depois você sabe quem ele é. O humor dele é fundamental, e a atitude de encarar a vida que ele tem me marcou muito”. Da última vez em que trabalharam juntos no exterior, Pezão conheceu a costa da França, onde formatou o primeiro dos três sonhos: morar em Beaulieu-sur-Mer, uma cidadezinha charmosa da badalada Costa Azul. “Aqueles sonhos de final de carreira, saca?”.

O segundo sonho, que ele faz questão de que seja citado na matéria, é concretizar uma escola de formação de profissionais na área técnica de shows, na qual pretende ensinar um ofício que aprendeu na marra, errando e fazendo de novo. Pezão planeja montá-la em espaços ociosos da Torre Malakoff, no Bairro do Recife, e vem percorrendo com paciência surpreendente os labirintos do poder na busca de aprovação da papelada. O terceiro e último desejo, um projeto em Fernando de Noronha, ainda está guardado. Mas isso já é outro assunto, ainda mais pra quem aperta a tecla 2 em quase tudo na vida.

Fonte: Diário de PE

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

 

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