Municípios: PSB 141 x 44 PTB
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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A vitória nas urnas de Paulo Câmara não foi expressiva apenas no resultado final. O governador eleito conquistou a maioria dos votos em 141 municípios, enquanto Armando Monteiro (PTB) ultrapassou o socialista apenas em 44. Paulo venceu Armando em todas as cidades da Região Metropolitana do Recife e na grande maioria das cidades da Zona da Mata. Apenas no Sertão, o petebista aparece à frente do vencedor em boa parte dos municípios.
Em parte, isso se deve ao fato de Armando ter percorrido mais cidades do interior antes mesmo de lançar-se candidato, começando a amarrar alianças com prefeitos e lideranças. Mesmo assim, em algumas regiões, como o Sertão do São Francisco, foi vencido onde Paulo tinha como principal cabo eleitoral o candidato ao Senado, Fernando Bezerra (PSB), natural de Petrolina e ex-prefeito da cidade, que também venceu nas urnas.
Em alguns municípios, a votação de Paulo foi bastante expressiva. Por exemplo, em Primavera, na Mata Sul, o socialista obteve 92,45% dos votos, contra 7,36% de Armando. Outras votações de peso de Paulo ocorreram em Itaquitinga e Tracunhaém, ambas na Mata Norte, registraram mais de 86% dos votos para Paulo, contra cerca de 13% para o petebista.
No Recife, o governador eleito alcançou 77,83% dos votos, contra 20,13% de Armando. Em Caruaru, no Agreste, Paulo teve 76,92% dos votos, enquanto Armando alcançou 22,52%. Em Arcoverde, no Sertão, Paulo alcançou 55,31% dos sufrágios e Armando teve 44,51%.
Das cidades maiores, apenas em Garanhuns Armando bateu Paulo, mas mesmo assim, com uma diferença pequena. O petebista teve 51,6% dos votos e Paulo, 47,6%. A diferença mais expressiva do petebista foi em Alagoinha, onde recebeu 68,2% dos votos, contra 31,16% de Paulo.
“Na Região Metropolitana está boa parte do eleitorado de Pernambuco. Acho que o dever de casa do PSB foi mais eficiente, que se concentrou mais na região”, avaliou o cientista político Thales Castro. Para ele, houve um erro de estratégia do candidato derrotado. “Armando vinha fazendo suas articulações no interior, contactando prefeitos, construindo sua base política. Mas de que adianta ter 40, 50 cidades no Sertão se, em termos numéricos, não chega nem a 10 da Região Metropolitana?”, ponderou Castro.
Fonte: JC
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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