Número de mulheres em cargos altos triplicou em 20 anos, diz especialista
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
A mulher moderna busca cada vez mais crescimento profissional, chegar até onde há pouco tempo era quase impossível para a classe feminina. De acordo com o diretor de uma empresa especializada em recolocação de executivos no mercado de trabalho, Rafael Souto, o número de mulheres executivas em cargos de primeiro nível triplicou nos últimos 20 anos, e as remunerações estão equivalentes.
Para o diretor da Produtive Carreiras e Conexões, há mais mulheres com pós-graduação, desde especialização a doutorado, passando por MBA. “Para conseguir chegar nesta posição executiva, é preciso fazer um plano de carreira dela – o que ela vai estudar, as áreas que tem interesse, e também colocar no planejamento a maternidade. Ela vai ter que ver qual o melhor momento pra conseguir ter filhos e equilibrar com a carreira”, explica Souto.
De acordo com o especialista, a mulher em alguns setores acaba tendo que mostrar mais competência, já que há poucas mulheres no mesmo ambiente. Então ela acaba competindo em um ambiente mais hostil.
“O que a gente observa é que as empresas precisam de pessoas que dão resultado, que fazem as coisas acontecerem. O mundo dos negócios hoje é cada vez mais competitivo, a pressão por resultados é cada vez maior, e as empresas precisam dos famosos talentos. O que é mais relevante é que dê bons resultados para a organização”, completa.
Há muitas mulheres espalhadas pelo país que derrubaram mitos e preconceitos e atingiram altos cargos de chefia dentro das empresas. É o caso de Isabel Braun, 51 anos, diretora-executiva de uma indústria química. “Eu sou formada em química e comecei a trabalhar no ramo de indústrias químicas. Então, à medida que fui crescendo e tendo um cargo gerencial, óbvio que eu precisava buscar mais conhecimento em gestão”, disse.
Por isso, ela fez três especializações. No mercado, Isabel começou como laboratorista, foi gerente de produto, e há nove anos comanda a empresa. Trata-se de um desafio e tanto.
“O mercado é todo muito masculino. Então, em qualquer reunião de negócios, seja cliente, seja fornecedor, internamente também, eu tenho gerentes homens. Eu sou uma profissional, independente de ser mulher ou homem, é dessa forma que eu enxergo, tanto para trabalhar como para contratar”, disse.
Entretanto, o desafio maior é manter sempre um grande espaço na vida para a família, especialmente para a filha de 16 anos. A dica, segundo ela, é ter foco. “Quando está em casa, tem que estar em casa e poder acompanhar a filha nas aulas, nos estudos, no crescimento dela. É preciso conseguir dar prioridade para aquilo que no momento tem valor, seja na organização, seja na vida particular”, afirmou.
Já Karin Leitzke, 43 anos, é gerente de recursos humanos para toda a América Latina de um banco holandês. “Eu fiz como formação acadêmica em Psicologia. Na minha faculdade, éramos obrigados na formação a fazer quatro estágios. Eu acabei fazendo sete para entender exatamente a área que eu queria atuar. Entendi então que era dentro das organizações que eu queria trabalhar”, lembra Karin.
Ela começou como assistente, passou por várias empresas e fez três cursos de pós-graduação. Até que colocou na cabeça que queria trabalhar em uma multinacional e precisava aprender inglês. Por isso, ela teve que tomar uma decisão importante. “Pedi demissão da empresa onde eu estava e fui fazer uma imersão fora, nos Estados Unidos, para adquirir essa habilidade, essa competência”, disse.
Somente após realizar o sonho, entrar em uma empresa internacional e chegar à gerência, ela decidiu ser mãe. “A gente tem que se organizar, se planejar. Como mãe-executiva, a gente tem que ter sempre plano A e plano B”.
Veja oportunidades para homens e mulheres
Ainda dá tempo de participar do programa Student To Business – S2B, que é realizado pelo Centro de Inovação da PUCRS. Há vagas para cursos gratuitos de capacitação para tecnologias Microsoft. É preciso ser aluno de nível médio, técnico ou superior. As inscrições vão até 16 de março.
Os participantes poderão receber de 4h a 104h de treinamento gratuito em três etapas de aulas, em um aumento gradativo de complexidade. O objetivo do programa é fazer a ligação entre novos profissionais em busca de uma oportunidade no mercado e empresas com demanda de mão de obra qualificada.
Para quem deseja fazer um intercâmbio, as universidades da Holanda selecionam brasileiros para bolsas de estudo, parciais e integrais, para graduação e pós-graduação. É preciso preencher um formulário e enviar documentos por e-mail. As inscrições terminam em 24 de março.
As bolsas chegam a até 32 mil euros em cursos de nível superior totalmente ministrados em inglês. As oportunidades envolvem mais de 150 opções de cursos em áreas como: Business, Comunicação, Design, Direito, Finanças, Ciências Sociais, Ciências da Saúde, Ciências Naturais, T.I, Engenharia, Turismo e Indústria Criativa.
Fonte: G1
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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