O interesse crescente pela gastronomia alimenta os cursos de culinária na capital
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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O gosto pela arte de cozinhar tem conquistado cada vez mais brasileiros. Em pesquisa nacional realizada pelo Ibope, metade dos entrevistados disse ter “fascínio pela culinária”, e a maioria considerou a cozinha o ambiente mais importante da casa. Acompanhando esse fenômeno, a procura por cursos de gastronomia cresceu 60% nos últimos cinco anos.
Essa tendência também se aplica ao Recife, que nesse período ganhou quatro novos cursos superiores nessa área, além de institutos de culinária. Quando foi implantado na Universidade Federal Rural de Pernambuco, em 2005, o curso de gastronomia e segurança alimentar atingiu a marca de 31,7 candidatos por vaga, a maior concorrência daquele ano. Hoje, mesmo passada a febre da novidade, o curso ainda se mantém como o segundo mais concorrido do vestibular.
De acordo com os especialistas, tamanha procura se deve ao fato de o Recife ser o terceiro principal pólo gastronômico do país – atrás apenas do Rio de Janeiro e de São Paulo – e à instalação em Pernambuco de grandes resorts e hotéis, que exigem profissionais desse segmento.
Além da UFRPE, outras três faculdades já oferecem graduações em gastronomia no Recife. A Universidade Salgado de Oliveira tem um curso de dois anos de duração. Foi na Universo que o chef de cozinha e sushiman Carlos Faustino aprendeu a pesquisar novos temperos, testar sabores e pôr em prática todas as técnicas necessárias para trabalhar em um restaurante. “Eu era apenas auxiliar de sushiman e percebi que, se quisesse crescer, teria de estudar”, diz. “No curso, aprendi como funciona a implantação de um restaurante e como montar uma equipe.” O empenho e a determinação de Carlos renderam frutos, e ele acaba de inaugurar um restaurante japonês.
Apesar de oferecer apenas cursos técnicos nesse setor, o Senac em Pernambuco é conhecido pela formação de cozinheiro e pelos cursos livres de curta duração. Por lá passaram grandes chefs como César Santos, do restaurante Oficina do Sabor, eleito duas vezes o melhor chef da capital pelo júri de VEJA Recife. Além do restaurante, César também comanda o Oficina de Chefs, uma escola que oferece cursos rápidos de culinária e enologia. “A idéia é atender não apenas as pessoas que querem atuar nessa área profissionalmente, mas todos os que têm paixão por gastronomia”, explica César. É o caso de Roberto Pandolfi, engenheiro e empresário, que adora cozinhar para a família e os amigos. “Freqüento cursos rápidos porque acredito que existem detalhes que fazem a diferença”, diz. “É importante, por exemplo, ter noção de quais ingredientes combinam entre si.”
A exemplo de Roberto, o interesse dos homens por cursos de culinária e gastronomia é cada vez mais comum. Numa das escolas de culinária mais conhecidas do país, o Atelier Gourmand, de São Paulo, os homens preenchem 60% das vagas dos cursos à noite – durante a tarde a liderança é das donas-de-casa. Embora crescente, no Recife esse porcentual ainda é menor. “Eles representam 25% de nossa turma”, explica Viviane Salazar, coordenadora do curso de hotelaria com ênfase em gastronomia da Faculdade Boa Viagem. Com a abertura de novos restaurantes e bares, cresce também a procura por consultores especializados. O Instituto de Gastronomia, criado há quatro anos e meio, oferece esse tipo de serviço. “Prestamos consultoria completa para pessoas que querem implantar um restaurante, desde o estudo de viabilidade até a elaboração do cardápio”, diz Frederico Vasconcelos, presidente do instituto.
Fonte: Veja
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)





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