Oposição escala nomes para compor CPI da Petrobras
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Diante da tática do governo de propor uma comissão parlamentar para apurar o cartel de trens que atuou em São Paulo, a fim de retaliar o PSDB do governador Geraldo Alckmin, a oposição foi à tribuna criticar a estratégia e avalia os nomes para a comissão que vai investigar irregularidades na Petrobras. O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), foi à tribuna para reagir à criação de uma CPI do Metrô. ‘Eu queria dizer aqui, em alto e bom som: nós não nos intimidamos com isso. Promovam as investigações que quiserem’, discursou.
‘Aliás, por que não as promoveram antes? Será porque têm receio dos negócios que a Alstom fez no setor elétrico do Governo Federal? Têm receio de investigarmos os cartéis que ocorreram nos empreendimentos da CBTU?’, acrescentou o parlamentar.
Nunes ressaltou que a decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, de determinar a instalação da comissão parlamentar exclusiva da Petrobras permite que a oposição fiscalize o governo. ‘Quem comprou esse peixe podre, a Refinaria de Pasadena, não foi a oposição. Foi gente do atual governo. Foi a presidente Dilma Rousseff, que não pode se eximir das suas responsabilidades, como, aliás, lembrou-lhe de forma contundente o ex-presidente [José Sergio] Gabrielli, da Petrobras’, afirmou o senador.
De acordo com o critério da proporcionalidade, a oposição sabe que será minoria na CPI e, por isso, terá dificuldades em aprovar requerimentos. Ao que tudo indica, o bloco vai ter direito a três dos treze titulares da comissão. Dois devem ser do PSDB e um do DEM.
Tendo em vista o tamanho da bancada, o PSB do presidenciável Eduardo Campos deve ficar fora da CPI da Petrobras.
Um dos tucanos na comissão certamente será Álvaro Dias (PR), veterano desse tipo de investigação. A outra vaga pode ficar com o paraense Mário Couto, notório por ‘fazer barulho’ na Casa Legislativa. O DEM avalia indicar o presidente e líder da sigla, José Agripino (PR), ou Jayme Campos (MT).
Fonte: Magno Martins
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