Os desafios de Marina

PODerrotada no primeiro turno das eleições presidenciais, Marina Silva (PSB) se manteve mais discreta que o senador Aécio Neves (PSDB), ovacionado por militantes ao chegar no Senado esta semana depois de perder a disputa para Dilma Rousseff (PT) por uma diferença de 3,4 milhões de votos. Mas ela não quer ficar à sombra da legenda tucana, que tem os holofotes da oposição. Até março do próximo ano, Marina quer deixar o PSB (com seus aliados) e fundar a Rede Sustentabilidade, partido barrado na Justiça Eleitoral em 2013. Os marineiros traçaram uma meta de seis meses para recolher 32 mil assinaturas restantes, levar aos cartórios e conseguir o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A coleta de assinaturas não deve ser nenhum bicho-papão, especialmente por conta de experiências passadas e da visibilidade que Marina teve nestas eleições. Mas não foi uma tarefa simples há dois anos. Partidos como o PSD, de Gilberto Kassab, e até mesmo o PPL, que não tem liderança conhecida no Brasil, conseguiram o certificado, enquanto a Rede ficou a ver navios.

Para exemplificar, os marineiros começaram a recolher assinaturas em fevereiro de 2013, sete meses apenas antes do prazo limite estipulado pelo TSE, mas jogaram a responsabilidade na lentidão dos cartórios e na influência política quando tiveram o registro negado. A então presidente do TSE, Carmem Lúcia, chegou a defender os servidores dos cartórios, lembrando que outros cinco partidos haviam sido criados naquele ano, porque tinham se preparado para tal.

O recolhimento das assinaturas, contudo, é um dos menores desafios da presidenciável. O número exigido, inclusive, diminuiu de 492 mil para 483 mil, porque leva em conta os votos válidos obtidos por deputados federais deste ano. O desafio, portanto, não é somente esse. Marina, na verdade, tornou-se vidraça e saiu da eleição com fissuras. Aliou-se ao PSDB em São Paulo, onde havia rixa grande entre seus aliados e tucanos, aproximou-se do agronegócio, recuou em questões sobre direitos humanos e declarou apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno. Tais fatos mexeram na aura messiânica da ex-presidenciável, cujo discurso agradava tanto religiosos como ativistas. Marina, contudo, não vai querer ficar na plateia nos próximos quatro anos.

Segundo fontes em reserva ouvidas pelo Diario, ela tem a missão de conquistar o público que perdeu, os chamados “sonháticos” e voltar a encantar petistas tucanos que “voltaram para casa” após o radicalismo dessa eleição.Procurados pela reportagemo, outros marineiros também externaram suas posições. Tanto Pedro Ivo, considerado braço direito de Marina, como Roberto Leandro, porta-voz da Rede em Pernambuco, ressaltaram que ainda não houve tempo para discussões internas. O foco agora é recolher as assinaturas e legalizar o partido. “Precisamos preparar o partido para uma intervenção política na sociedade, para defender as nossas causas”, afirmou Pedro Ivo. Ele ainda acrescentou que, pela baixa diferença de votos, Dilma terá uma segunda gestão bem difícil. “É um momento delicado para a presidente, mas a gente torce pelo Brasil”, completou Pedro Ivo.

Fonte: DP

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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