Professores da rede municipal do Recife paralisam por 48 horas
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Professores da rede municipal do Recife – são cerca de 6 mil, que lecionam em 324 creches e escolas – prometem cruzar os braços nesta quinta e sexta-feira. Se todos aderirem à paralisação, não haverá aula para 90 mil alunos. A categoria diz que a greve é de advertência, para chamar a atenção do Executivo para problemas no ensino municipal. Precária estrutura dos colégios, merenda de má qualidade, falta de valorização dos professores e não implantação da aula-atividade para docentes dos anos iniciais do fundamental são algumas das questões elencadas pelos grevistas.
“Estamos muito insatisfeitos”, ressalta Simone Fontana, uma das diretoras do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere). Os professores farão passeata hoje, com concentração às 9h na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Soledade, seguindo pela Avenida Conde da Boa Vista até a Câmara dos Vereadores, em Santo Amaro. Amanhã haverá piquetes nas escolas e panfletagem na Praça da Independência, bairro de Santo Antônio.
Segundo Simone, desde setembro do ano passado o Plano de Cargos e Carreiras foi revisado, mas ainda não foi implantado. “Também queremos a aula-atividade para todos os docentes e não apenas para os do fundamental 2 (anos finais). É um direito nosso ter tempo para preparar as aulas. A Secretaria de Educação prometeu que a partir de junho teríamos a aula-atividade.”
Outra reivindicação é o retorno das escolas profissionalizantes para a pasta da Educação. “A Secretaria de Juventude e Qualificação Profissional abandonou essas escolas”, garante Simone.
INDIGNAÇÃO
O prefeito Geraldo Julio se mostrou indignado com a possibilidade de uma paralisação. “Não concordo. Os professores da rede municipal do Recife foram os primeiros do País a receber o aumento de 8,32% no piso e temos cumprindo integralmente tudo o que foi acordado. As aulas-atividades estão sendo pagas. No momento não temos como deixar o professor dando quatro dias de aula, porque precisaríamos contratar mais pessoal para não deixar os alunos sem aula. Quanto às escolas profissionalizantes, elas vão continuar onde estão, isso não está em discussão”, afirmou.
Fonte: JC





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