Secovi vê cunho político no adiamento do “Minha Casa 3”
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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O Sindicato da Habitação de São Paulo classificou como uma decisão política ligada à campanha eleitoral o adiamento da terceira etapa do programa “Minha Casa, Minha Vida” pela presidente Dilma Rousseff (PT). Por esse motivo a postergação do lançamento não preocupa o setor, que espera o anúncio ainda em junho com condições mais favoráveis do que haveria se o cronograma original fosse mantido pelo Governo Federal.
As declarações são do vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi, Flávio Prando.
O lançamento da terceira fase do “Minha Casa, Minha Vida” estava programado inicialmente para esta quinta-feira (29), mas de acordo com fontes do setor de construção civil, o anúncio foi adiado porque o Governo Federal procura uma contraproposta à promessa do pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, de construir quatro milhões de casas populares em quatro anos.
A atual meta da presidente seria inferior a esse número, segundo as fontes.
Flávio Prando acredita nesta versão sobre o adiamento, embora oficialmente o Palácio do Planalto afirme que a cerimônia de lançamento foi cancelada por incompatibilidade da agenda da presidente.
“O motivo nos parecer ser por questões politicas”, disse. Segundo ele, não existe o risco de postergação do lançamento do programa além de junho porque o “Minha Casa, Minha Vida” é um dos pilares da candidatura de Dilma Rousseff. “Ela certamente usará a Fase 3 como um grande mote de campanha”, completou.
O dirigente afirmou que o atraso de alguns dias não altera as perspectivas do setor imobiliário em relação ao programa habitacional porque a Fase 2 segue ativa. Segundo ele, ainda há cerca de 400 mil residências para serem contratadas no âmbito do programa para este ano. “É em cima disso que estamos trabalhando”, disse Prando.
Desde o início do “Minha Casa, Minha Vida”, em abril de 2009, até o final deste ano, o governo deverá contratar 3,750 milhões de moradias.
Fonte: Magno Martins
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