Servidores municipais de BH decidem pela continuidade da greve
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Para realizar a reunião, os servidores colocaram cadeiras na Avenida Afonso Pena, sentido bairro Mangabeiras, e interditaram o trânsito. Segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte, o tráfego foi desviado pela Rua da Bahia.
Nesta quarta-feira (28), os grevistas rejeitaram uma proposta de reajuste salarial apresentada pela prefeitura. A administração municipal ofereceu 7% de aumento, mas os trabalhadores pedem 15%. Inicialmente, a prefeitura apresentou proposta de aumento de 5,56%, mas, nesta segunda-feira (26), elevou o índice. No fim da tarde, eles fizeram passeata pelo Centro, complicando o trânsito na região. Integrantes da educação estadual, em greve desde o dia 21, se juntaram ao movimento.
Apesar da decisão da maioria das categorias, os servidores da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) resolveram voltar às atividades. A previsão é que a coleta de lixo seja completamente retomada nesta quinta-feira (29).
Balanço
Com a greve na capital mineira, diversos setores do funcionalismo público foram afetados, como educação, saúde, limpeza urbana e o BH Resolve, uma central de serviços que está fechada desde o início do movimento.
De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, nesta quinta-feira (29), nenhuma unidade de saúde deixou de funcionar por causa da greve. Do total de funcionários da área, segundo a administração municipal, 20,4% não trabalharam. Segundo o Sindibel, conforme decisão judicial, está sendo cumprida escala mínima – de 70% nos serviços de urgência e emergência e de 50% nos centros de saúde.
A prefeitura divulgou, ainda, que 29% das escolas municipais funcionaram normalmente, 66% tiveram paralisação parcial e 5% não tiveram atividades nesta quarta. Já em relação às Unidades Municipais de Ensino Infantil (Umeis), o funcionamento foi normal em 38% delas, e a paralisação total atingiu 5% destes estabelecimentos. O Sindibel informou que, no dia 15 de maio, a entidade estimava que 80% dos servidores participavam da greve na área da educação.
Fonte: G1
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