Vacinação contra gripe atinge só 35,6% da meta e é prorrogada no DF
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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A campanha de vacinação contra gripe no Distrito Federal atingiu um resultado muito abaixo do esperado: apenas 35,6% do público-alvo procurou os postos de saúde entre 23 de abril e 8 de maio. A meta de 80% também não foi atingida no restante do país e, por isso, o Ministério da Saúde prorrogou a imunização por período indeterminado, até que o índice seja alcançado.
De acordo com a secretaria, foram aplicadas apenas 215 mil doses no período, das 603 mil disponíveis. No DF, a campanha começou comum dia de atraso em relação às outras unidades da federação. A Secretaria de Saúde alegou na época que as vacinas foram entregues em cima da horana quinta, impossibilitando a distribuição a tempo em todos os postos. O mesmo foi alegado pelo governo do Rio Grande do Norte, que também sofreu atraso em relação à ação nacional.
Por e-mail, o Ministério da Saúde não confirmou o impasse na distribuição das doses, mas disse que já enviou para todos os estados quantidade suficiente de vacinas para duas semanas. A meta da campanha é imunizar 80% do público alvo – crianças entre 6 meses e 5 anos, gestantes, idosos, presidiários, pessoas com doenças crônicas, trabalhadores de saúde e indígenas.
A vacina protege contra três subtipos do vírus da gripe: H1N1, H3N2 e influenza B. Interessados podem procurar as 108 salas de imunização, que ficam abertas todos os dias úteis, entre 8h e 11h30 e entre 13h30 e 17h. Não há previsão de estender a campanha na capital do país, apesar do atraso para começá-la.
No sábado, Dia D da campanha, os postos funcionarão das 8h às 17h para atender a população que tem dificuldade em comparecer aos postos nos dias úteis. É possível obter mais informações e agendar a imunização em domicílio de quem estiver acamado pelo Disque Saúde – 160.
Em 2013, o DF notificou 282 casos de síndrome respiratória aguda grave. Desses, 32 foram positivos para H1N1, seis para Influenza B e 11 para outros vírus respiratórios, incluindo Influenza A H3, Influenza B e VSR. O período de abril a julho foi o que concentrou maior número de casos confirmados. Além disso, foram sete mortes ao longo do ano.
Fonte: G1
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