Vale do São Francisco é cenário rico para apaixonados por fotografia
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Paisagens, retratos, protestos e expressões. Estes são os registros do instante, presentes na fotografia. No Vale do São Francisco, muitos dos fotógrafos ganham a vida com isso, outros fazem apenas por amor à arte. Seja a reprodução da realidade ou a própria criação se fazem presentes nos trabalhos de fotógrafos em Petrolina, Sertão pernambucano.
O professor de engenharia, Marcus Ramos, de 54 anos, tem fascínio por fotografia. “Fotografar é resolver um problema em mim e tentar encontrar coerência nas coisas que vejo”, declara Marcus. A necessidade de viver o instante fotográfico fez com que o engenheiro, vindo de São Paulo-SP, formasse um grupo com o objetivo de simplesmente fotografar. O Jornadas Fotográficas existe há três anos pela carência do professor de interagir com outras pessoas sobre fotografia. “Percorremos diversas regiões. A gente se reúne para analisar em um processo de aprendizado mútuo”, disse.
Juazeiro-BA (Foto: Patrícia Telles/Arquivo pessoal)
Integrante do Jornadas, a jornalista Patrícia Telles, de 27 anos, usa a fotografia como instrumento de trabalho desde 2008, quando estava concluindo o curso universitário. “A Ponte Presidente Dutra, o Rio São Francisco e as comunidade ribeirinhas são os elementos que mais me chamam atenção. Identifico-me, pois o rio está muito presente em minha história”, declarou a jovem fotógrafa que afirma sentir-se realizada por eternizar momentos. “Às vezes a pessoa olha e não vê beleza, mas na fotografia aquilo se transforma e o belo surge”, destacou Patrícia Telles.
Muitas vezes confundido com manifestantes de “O Vale Acordou” que realizou diversos protestos em Petrolina-PE em 2013, Maurício Fidalgo, de 24 anos, prefere registros com temáticas sociais e sonha um dia poder eternizar através das lentes de sua câmera, momentos de revolução política. “Há enfoques que nem todo mundo se propõe a fotografar e é disso que eu gosto. No caso dos protestos no Vale quis contar a história de dentro para fora, ao contrário do que geralmente é feito”, explicou.
(Foto: Silvia Nonata/Arquivo pessoal)
Professora de fotografia há 13 anos, Silvia Nonata, encontrou no Vale do São Francisco o cenário ideal para registrar os cliques através de sua máquina. “O que faz a fotografia ser boa é o significado que ela tem”, explica a professora que também resolveu criar um grupo para discutir sobre o tema. O Instituto Revelare existe há um ano e vai além de um simples curso de fotografia, afirma Silvia. “O Instituto não é simplesmente técnica, mas constituir uma comunidade fotográfica. A pessoa é convidada a ir a todas as nossas saídas – a campo, em busca de cenários, paisagens e personagens ”. Silvia Nonata diz gostar de registrar manifestações religiosas de origem africanas. “Gosto de retratar a cultura e aqui, encontro um espaço muito grande para isso”, declarou.
O que estes profissionais têm em comum é o amor pela arte projetado através do olhar. Todos eles encontraram na internet um meio de popularizar seus trabalhaos. Conheça algumas fotografias desses profissionais na galeria de fotos.
Fonte: G1
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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