Vivo, Claro, Petrobras e Vale devem ser prejudicadas pela greve de TI
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
A greve dos trabalhadores de TI começou na manhã de sexta-feira (21). Os trabalhadores do setor pedem reajuste salarial de 8,8% e pisos de 10,3%, vale refeição e participação nos lucros e resultados (PLR) para todas as empresas.
Companhias como Vale, Petrobras, Claro e Vivo podem ser prejudicadas pela falta de trabalhadores, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação (Sindpd).
Apesar da afirmação da entidade dos trabalhadores, a Claro, em nota, nega que a greve possa ter afetado suas operações.
Questionadas pela reportagem, Petrobras, Vivo e Vale ainda não se manifestaram.
Negociação
A negociação salarial da categoria foi levada até a quinta rodada, mas terminou sem acordo entre empresários e trabalhadores.
A última proposta apresentada pelo patronato foi de reajuste de 6,5%, obrigatoriedade de apresentação de plano PLR para empresas com mais de 10 funcionários, VR apenas para empresas com mais de 35 empregados e reajuste dos pisos de 7%.
As maiores companhias do setor — TIVIT, Totvs, IBM, Sonda IT, Fidelity, CPM Braxis, Indra, Prodam e Prodesp — possuem clientes como Vivo, Petrobras, Embratel, Claro e BM&FBovespa. Prodam e Prodesp são responsáveis pela emissão de notas fiscais, arrecadação de IPTU, processamento de multas de trânsito, agendamento de consultas e exames médicos, serviços jurídicos e de segurança.
Na capital paulista, haverá manifestações nas maiores empresas do País. Em Alphaville, os atos devem ocorrer na CPM Braxis Capgemini e Fidelity, e em frente à Sonda IT, Tivit, Indra e Prodam.
Para o presidente do Sindpd, Antonio Neto, outros Estados também serão afetados. “Quando falamos em paralisação dos trabalhadores de TI de São Paulo, estamos falando em 45% da mão de obra total do setor no País. As maiores empresas de nossa base não prestam apenas serviços locais”.
Às 10h, todos os trabalhadores da Prodam, empresa responsável pelo sistema de TI as cidade de São Paulo, paralisaram suas atividades. Apenas 300 dos 900 funcionários permanecerão em seus postos conforme negociado com a companhia, como determina a Lei de Greve.
Audiência de conciliação
Após as paralisações na manhã desta sexta-feira (21) nas principais empresas de TI de São Paulo, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) marcou para 15h uma audiência de conciliação entre o Sindpd e o sindicato patronal da categoria (Seprosp).
Desta forma, segundo o sindicato dos trabalhadores, os profissionais podem ter ainda nesta sexta-feira (21) a solução do impasse da greve.
Fonte: iG
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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