Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Seis meses após o cadastro de 136 flanelinhas e a exigência de crachás de identificação, muitas irregularidades ainda são encontradas no Bairro do Recife. O estacionamento em local proibido e as cobranças consideradas abusivas encabeçam a lista de reclamações dos motoristas. De acordo com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc), foi registrada uma redução considerável no número de ocorrências, mas o serviço precisa ser aperfeiçoado. Nesta semana, uma força-tarefa promete intensificar as fiscalizações. Já a partir do mês de setembro, um cronograma definirá a extensão do formato para outros bairros da cidade. Uma nova gestão para o sistema de Zona Azul e a criação de novas vagas também serão discutidas. A partir de hoje, a Semoc vai afixar novas faixas e cartazes no bairro, informando sobre como flanelinhas e condutores devem se comportar.
“Esse primeiro semestre serviu como termômetro, apontando as falhas que agora precisam ser corrigidas. Os técnicos realizarão uma nova checagem dos locais de trabalho, vendo o comportamento adotado e a existência de denúncias. Muitos casos já estão anotados. Quem não andar na linha pode ser retirado das ruas”, explicou o secretário de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga. Segundo ele, os motoristas continuam com a opção de gratificar ou não os guardadores. “Existem pessoas que acham importante a presença deles para facilitar a sua vida e quem achar o contrário pode fingir que eles não estão ali”, minimizou.
Em vias de grande movimentação, a exemplo das ruas da Moeda, Bom Jesus e Vigário Tenório, assim como todo o entorno da praça do Arsenal, os erros se repetem. Os guardadores acabam agindo como manobristas, mesmo não possuindo carteira de habilitação. A recomendação da PCR é de que as pessoas prejudicadas acionem diretamente a polícia, os fiscais da secretaria e ainda os guardas municipais. “O motorista que compactuar como erro sentirá o peso no bolso”, advertiu o titular da pasta.
Há cerca de cinco anos atuando na rua da Moeda, Alexandre Ferreira, 35, reclama da falta de oportunidades de emprego. “Precisamos apenas de uma chance para ganhar a vida honestamente. Espero que as pessoas possam entender o nosso lado e colaborar”, disse. Apesar de utilizar o serviço, a funcionária pública Ivanilda Silva, 50, critica a falta de pontos de venda e a carência de espaços. “Se posso pagar R$ 1 pela vaga de Zona Azul, não tem porque gastar mais. Acabamos no tornando reféns”, disparou. O reboque de veículos por agentes de trânsito chamava a atenção de quem caminhava pela área. A multa é considerada grave, no valor de R$ 127,69, prevendo cinco pontos na carteira. Ainda pesam a taxa de R$ 72 pelo guincho e a diária de permanência no depósito.
ZONA AZUL – No Recife existem cerca d 2,5 mil vagas de estacionamento vinculadas ao sistema Zona Azul e cerca de 20 mil talões são vendidos mensalmente. Para a presidente da CTTU, Taciana Ferreira, a criação de novos espaços facilitará a vida das pessoas. “A exemplo de outras capitais, o estacionamento rotativo pode se tornar uma concessão pública Temos amadurecido ferramentas para incentivar investidores a criar estruturas desse tipo com tarifas convidativas. o sinal verde para mais vaga e menos desordem nas ruas” destacou.
Fonte: Folha-PE
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