Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
A Prefeitura do Recife admite que fechará as contas de 2015 sem receber nenhum grande aporte de recursos que possa aumentar seu poderio financeiro, como a liberação de US$ 220 milhões em empréstimos que pleiteou junto ao Banco Mundial. No segundo semestre, a estimativa da área de planejamento do município é repetir os R$ 2,1 bilhões arrecadados nos primeiros seis meses do ano e, com cortes de gastos, garantir a meta de investir R$ 400 milhões estipulada pelo prefeito Geraldo Julio (PSB).ia
Um caixa de R$ 4,2 bilhões da prefeitura neste ano representaria um crescimento 2,4% em relação aos R$ 4,1 bilhões arrecadados em 2014. O crescimento fica bem abaixo da inflação (6,5%). Em 2013 e 2014, a arrecadação do segundo semestre foi inferior ao valor atingido na primeira metade do ano. A Lei Orçamentária Anual previa uma arrecadação de R$ 5,6 bilhões para 2015, mas por exigência legal o cálculo é feito considerando todas as receitas possíveis, incluindo os possíveis empréstimos.
Sem o dinheiro das operações de crédito, o município tem trabalhado para atrair mais recursos de convênio com a União. “Com as restrições de recursos federais, a gente tem focado nos nossos melhores projetos. A gente tem analisado melhor as nossas demandas e feito um pedido mais bem formatado. Ao invés de fazer um pedido muito genérico, a gente apresenta tudo bem detalhado”, afirma o secretário.
“O mais complicado é o dinheiro mais corriqueiro. É o repasse do IPTU, do ISS, do FPM. É isso que a gente usa para pagar a folha e o custeio”, lembra Rebêlo. “De uma forma geral, nossa maior dificuldade é a atividade econômica. Uma receita importante vem do ISS. Se você tem uma retração econômica, isso diminui”, diz. Segundo a prefeitura, a arrecadação própria cresceu 5,51% neste ano.
Fonte: JC
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