Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
O interior de Pernambuco dá demonstração de que está enfrentando melhor a crise do que a Região Metropolitana do Recife (RMR). Um indicador é o resultado da 91ª reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic), realizada ontem no Recife. Responsável por conceder incentivos fiscais na implantação de novos empreendimentos no Estado, o Condic aprovou 35 projetos com investimento de R$ 157,3 milhões e a geração de 1.023 empregos. Do investimento total, R$ 109,6 milhões vão seguir para o interior e R$ 47,7 milhão vão ficar na RMR. Em função da crise econômica, o total de projetos aprovados tem ficado na casa dos R$ 100 milhões. Antes da desaceleração, as regiões já chegaram a bater R$ 1 bilhão.
“Apesar do cenário difícil, essa terceira reunião superou as outras duas realizadas em 2015 (R$ 99 milhões em março e R$ 96 milhões em junho). O interior tem se destacado porque há 6 anos o governo do Estado apostou numa política de interiorização do desenvolvimento, com novos distritos industriais e a consolidação de alguns já existentes, como Vitória de Santo Antão, Goiana e Glória do Goitá”, comemora o secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões.
Na lista de empreendimentos aprovados, os de maior investimento e de maior geração de emprego estão no interior. A empresa catarinense Ventisol vai investir R$ 50,6 milhões na ampliação de sua fábrica em Vitória de Santo Antão. “A empresa começou sua história em Pernambuco há seis anos com uma pequena fábrica no Recife. Depois se mudou para Vitória de Santo Antão e agora vai para um terreno maior, com dez hectares. A indústria fabrica ventiladores, aspiradores de pó, batedeiras e outros eletrodomésticos”, destaca o consultor de projeto da Ventisol, Sandro Guerra. A maior empregadora na 91ª reunião do Condic é a Poliglass Indústria de Assentos e Acessórios, que vai se implantar em Caruaru e abrir 100 postos de trabalho. A empresa fabrica assentos sanitários, louças, cubas tanques e armários.
Representando a Fiepe, João Sandoval questionou como vão ficar os incentivos para as empresas que estão prestes a ter o prazo de fruição encerrado. O secretário explicou que o assunto está sendo discutido no Condic e que o governo do Estado deverá apresentar uma resposta até a próxima reunião do Condic, prevista para acontecer em dezembro. Diante de um cenário de austeridade, com necessidade de cortar despesas e aumentar receitas, o Conselho foi mais exigente com as empresas que estão irregulares na questão fiscal, negando novos incentivos.
Fonte: JC
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