Blog do Deputado Federal Gonzaga Patriota (PSB/PE)
O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, já se encontra no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde cumprirá a pena pela AP 470, conhecido como mensalão.
Pizzolato chegou por volta das 6h desta sexta-feira (23), no aeroporto de Guarulhos, onde foi vaiado. Durante o percurso, três agentes da Polícia Federal e uma médica o acompanharam dentro do avião, onde também alguns passageiros se mostraram irritados com a presença do ex-diretor do BB, ensaiando protestos. Em contrapartida, um grupo aplaudiu os agentes da PF, cumprimentados pelos passageiros. Apesar das tentativas, o voo seguiu com tranquilidade.
Visivelmente abatido, Pizzolato evitou o contato com a imprensa e resguardando de fotografias. De São Paulo, embarcou novamente a Brasília, onde chegou por volta das 9h, sendo encaminhado diretamente para o Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exame de corpo de delito e, em seguida, foi direcionado à Papuda.
Dois anos depois de fugir para a Itália, a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil encerra os capítulos do julgamento do Mensalão. Detido na Itália por um ano e oito meses, Pizzolato terá sua pena total de 12 anos descontada e a partir de junho de 2016 poderá solicitar a progressão para o regime semiaberto.
Na Papuda, dividirá a cela com outros dois presos, um condenado por estupro e violência doméstica e José Carlos Alves dos Santos, ex-assessor do Senado, condenado pela morte da esposa no chamado escândalo dos anões do Orçamento, nos anos 1990.
Devido ao risco de sofrer algum tipo de violência dos demais presos, a cela está na ala de “vulneráveis”, sem contato com os demais. Ele poderá receber visitas a partir da próxima sexta-feira (30) e a sua rotina será “como de qualquer outro detento”, informou o subsecretário do Sistema Penitenciário do Distrito Federal, João Lossio. “Não tem nenhum privilégio nem nada”, disse.
De acordo com a subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal (Sesipe), Henrique Pizzolato poderá realizar atividades laborais conforme suas “aptidões e capacidade”. Ele já teria solicitado o procedimento para receber livros.
Fonte: DP
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