Blog do Deputado Federal Gonzaga Patriota (PSB/PE)
A zona do euro registrará em 2016 e 2017 um crescimento moderado, “apesar das condições mais difíceis da economia mundial”, afirma a Comissão Europeia, que publicou nesta quinta-feira (5) as previsões econômicas de outono (hemisfério norte, primavera no Brasil).
O Produto Interno Bruto (PIB) do conjunto dos 19 membros da Eurozona deve crescer 1,8% no próximo ano e 1,9% em 2017, depois de uma alta de 1,6% este ano, sustentada pelo preço reduzido do petróleo, uma política monetária de acomodatícia e a fragilidade relativa do euro.
“As previsões econômicas mostram que a economia da zona do euro continua com sua reativação moderada”, indicou o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, citado em um comunicado.
Segundo Dombrovskis, “a zona euro resistiu a fatores externos tais como a desaceleração da economia mundial, o que é animador”.
“A economia europeia segue uma trajetória de recuperação”, afirmou, por sua parte, o comissário europeu de Assuntos Econômicos, Pierre Moscovici, citado em um comunicado.
Para 2016, assinala Moscovici, “vemos aumentar o crescimento e o desemprego e déficit diminuírem”.
Moscovici detecta desafios maiores que ainda devem ser superados, como a falta de investidores, obstáculos para o emprego e o nível elevado do endividamento público e privado.
E isso, segundo ele, pede uma “resposta audaciosa e determinada”.
O importante fluxo de migrantes e solicitantes de asilo que chega à União Europeia (UE) também terá um leve, mas positivo impacto na economia do bloco, segundo as previsões.
“Haverá um impacto sobre o crescimento econômico que poder ser leve, mas positivo para a UE em seu conjunto e aumentará o PIB entre 0,2% e 0,3% em 2017”, indicou Moscovici.
Segundo a comissão, o desemprego cairá progressivamente: de 11% este ano passará a 10,6% no próximo e 10,3% em 2017. Apesar disso, a queda será muito díspare entre os membros da zona euro.
Quanto à inflação, a Comissão prognostica uma alta de preços de 1% em 2016 e 1,6% em 2017. Para este ano, o índice seria de 0,1% devido à forte queda dos preços do petróleo.
A seguir, as principais previsões de crescimento, de déficit público, de inflação e emprego para 2015, 2016 e 2017 (entre parêntesis estão as estimativas anteriores).
Fonte: JC
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