Acordo de paz, morte de Fidel e suspensão marcam América Latina em 2016; veja

Fidel CastroNa América Latina, além de conturbado politicamente, 2016 não foi um ano dos melhores do ponto de vista econômico, com poucas exceções. Segundo relatório de dezembro da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), “a região finalizará 2016 com uma contração média de 1,1%, e a América do Sul será a mais afetada, com uma queda de 2,4%. Dos dez países sul-americanos, quatro terminam o ano no vermelho: Venezuela, Brasil, Argentina  e Equador, por exemplo.

Colômbia: acordo de paz entre Farc e Colômbia

Na Colômbia, o presidente Juan Manuel Santos e o comandante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Rodrigo Echeverri, o “Timochenko”, assinaram no dia 24 de novembro, em Bogotá, um acordo de paz que pôs fim ao conflito armado mais longevo da América Latina. As negociações entre Bogotá e as Farc duraram mais de quatro anos e renderam a Manuel Santos o Prêmio Nobel da Paz de 2016. O acordo final foi firmado pouco menos de dois meses depois de um pacto anterior ter sido rejeitado em referendo popular.

Cuba: relação com EUA e morte de Fidel Castro

Em Cuba, dois grandes acontecimentos marcaram o país em 2016: o reatamento das relações diplomáticas com os Estados Unidos (EUA) e a morte de Fidel Castro.

O ex-presidente e líder da revolução cubana morreu em Havana no dia 25 de novembro, aos 90 anos de idade. O funeral do ex-líder durou dias e teve grande repercussão internacional.

Já a reaproximação de Cuba com os Estados Unidos incluiu uma visita do presidente americano Barack Obama à ilha caribenha em março, encerrando, no âmbito das Américas, o último capítulo da guerra fria na política externa dos Estados Unidos. Em 27 de setembro, Obama nomeou o primeiro embaixador americano em Cuba após mais de 50 anos de relações diplomáticas rompidas.

Venezuela: crise político-econômica e suspensão do Mercosul

Para a Venezuela, país imerso numa prolongada crise político-econômica, o ano de 2016 significou contração do PIB de 9,7% e a persistência de um cenário de agravamento que tende a prosseguir em 2017. O governo de Nicolás Maduro, que enfrenta forte resistência interna, suspendeu um referendo revogatório do seu mandato, levando a oposição às ruas. E, em 2016, pela primeira vez em 17 anos de chavismo, a oposição assumiu maioria no Congresso, o que levou a um enfrentamento entre os poderes, com um Executivo que não reconhece o Congresso e vice-versa.

Além disso, os quatro países fundadores do Mercosul suspenderam em dezembro a Venezuela do bloco, devido ao descumprimento por Caracas de suas obrigações de adesão ao grupo. Os reflexos da crise venezuelana já se fazem sentir nos países vizinhos, como Brasil e Colômbia, com levas de imigrantes atravessando as fronteiras em busca de melhores condições de vida.

Fonte: Agência Brasil

Blog do Deputado Federal Gonzaga Patriota (PSB/PE)

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

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