Aécio e senadores da oposição dizem que Maranhão quis “5 minutos de fama” e que impeachment seguirá
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Senadores da oposição ao governo Dilma estão confiantes de que o processo de impeachment continuará no Senado Federal, já que consideram a decisão do presidente interino da Câmara Waldir Maranhão (PP-MA) “esdrúxula, sem valor, e que invade a competência do Senado”.
O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), explicou que a matéria está preclusa na Câmara, cabendo portanto ao Senado seguir o processo:
— A decisão do presidente da Câmara é absolutamente esdrúxula e invade a competência do Senado, já que a Câmara não tem mais instância sobre o processo do impeachment e, portanto, a matéria está preclusa. O Senado Federal deve dar sequência ao julgamento, como já estava previsto dentro da sua competência e atribuição constitucional.
Cássio Cunha Lima disse ainda que ação nada mais é do que ‘chicana’, termo usado pelo ex-presidente do STF Joaquim Barbosa durante o julgamento do mensalão, ao reclamar dos recursos protelatórios, para ele excessivos, dos réus.
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O líder tucano acusou aliados do governo e o próprio Eduardo Cunha de tentar evitar o julgamento. Eduardo Cunha divulgou nota condenando a ação e negando que esteja por trás da anulação.
Já o líder do DEM, senador Ronaldo Caiado (GO), disse que a decisão de Maranhão não tem nenhum valor, já que a decisão do plenário é soberana e que a matéria não diz mais respeito à Câmara e sim ao Senado
— É apenas um momento de desespero do governo e cinco minutos de fama para o interino. Entrou apenas num jogo para atender seus patrões. É preciso respeitar a soberania do Senado Federal, onde ele não tem qualquer poder. O presidente Renan, inclusive, pode simplesmente ignorar o ato de desespero de Waldir Maranhão e do Governo.
Caiado se disse confiante de que o impeachment será votado nesta quarta-feira (11).
O senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, também diz acreditar que o Senado manterá a votação para a próxima quarta.
— O Brasil tem que superar o mais urgentemente possível esse clima de instabilidade e, para isso, é fundamental que o Senado exerça suas prerrogativas e cumpra suas responsabilidades. Confiamos que essa será a decisão do presidente do Senado , Renan Calheiros, e da Mesa Diretora do Senado.
Aliado de Temer, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) classifica a decisão de Maranhão como “estapafúrdia” que não tem “base legal, política ou jurídica”. Segundo ele, o Senado Federal “tem cumprido um papel importante da ação” e não pode ser barrado.
— Lá [na Câmara], o processo já se esgotou e agora está aqui [no Senado]. Então, é incabível e inadmissível a intervenção de qualquer presidente ou membro da Câmara nos procedimentos do Senado.
Fonte: R7
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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