Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Caso Beatriz completa 8 meses sem desfecho, mas familiares continuam lutando por justiça
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Oito meses se passaram e o caso da menina Beatriz Angélica Mota, de sete anos, assassinada dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no Centro de Petrolina, segue sem respostas. O crime completa exatos oito meses nesta quarta-feira (10) e ninguém ainda foi preso. Familiares e amigos de Beatriz, no entanto, não esmorecem e continuam sua luta em busca de Justiça. Na manhã de hoje, eles realizaram um protesto em frente ao Fórum de Petrolina.
Faixas e cartazes com pedidos de justiça foram afixados nas grades que cercam o local. Balões pretos, correntes e cadeados também foram usados pelos manifestantes.
Recentemente, os pais da menina, Sandro Romilton e Lúcia Mota, conseguiram, junto à Secretaria de Segurança Pública da Bahia, uma colaboração técnica pericial entre os dois Estados para dar celeridade às investigações. Vale frisar que o Governo de Pernambuco já afirmou que o Caso Beatriz é prioridade no Estado. Seis promotores de Justiça foram designados para atuar junto aos demais órgãos de investigação.
No mês de julho último, o advogado do Colégio Auxiliadora, Clailson Ribeiro, confirmou que um dos peritos criminais mais conhecidos do País, George Sanguinetti, aceitou o convite da unidade de ensino de Petrolina para colaborar nas investigações. No entanto, a atuação dele no caso está condicionada à liberação dos autos para consulta. O inquérito segue sob sigilo e qualquer acesso a informações contidas nele deve ser autorizado pela justiça. Ainda em julho o advogado do Auxiliadora informou que a peça processual que solicita a liberação do inquérito já está sendo elaborada.
O caso
Beatriz Angélica, de sete anos, foi morta com mais de 40 facadas. O fato aconteceu nas dependências do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, Centro de Petrolina, no dia 10 de dezembro de 2015, durante uma festa de encerramento do ano letivo. O corpo da menina foi encontrado numa sala de material esportivo desativada. No entanto, o delegado Marceone Ferreira revelou, numa entrevista coletiva, que a Polícia Civil ainda não tem como comprovar cientificamente o local do crime. Mas, de acordo com o próprio Marceone, Beatriz foi assassinada em outro local e levada em seguida para o depósito onde seu corpo foi encontrado.
Até o momento apenas o retrato falado do possível assassino foi divulgado pela Polícia Civil. Mas o delegado já admitiu a possibilidade de refazer um novo retrato falado, devido a depoimentos de novas testemunhas. O caso está sob sigilo policial e nada mais será divulgado sobre as investigações até que o caso seja concluído, suspeitos sejam presos ou o assassino encontrado.
Fonte: Agência Brasil
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