Com alta do IPI, sobem os preços dos vinhos do Vale do São Francisco

1Os produtores Vale do São Francisco comemoram a venda de vinhos e espumantes no final do ano passado. Contudo, uma decisão do governo pode começar a prejudicar as vendas na região. Por causa do aumento no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) cobrado sobre bebidas quentes, como o vinho, subiu o preço final desses produtos.

A lei foi sancionada em dezembro de 2015 e começou a valer o reajuste no dia primeiro de janeiro. Desta forma, o IPI é calculado com uma porcentagem em cima do preço do produto, ou seja, quanto mais cara a garrafa, maior vai ser o valor do imposto que será pago. Essa porcentagem pode variar de 10 a 30%. Em uma garrafa de 750ml de vinho, por exemplo, que custava R$70, era cobrada uma taxa de R$ 0,73 de imposto. Com a nova regra, o imposto custa 10% do preço, ou seja, R$ 7.

A vendedora Josiane Alves já notou uma diminuição nas vendas dos vinhos e espumantes. “O cliente, que antes levava um caixa, hoje está levando seis unidades e quem levava duas, está levando uma. Além disso, o pessoal está reclamando basta

nte”, conta.

O impacto para os fabricantes de vinhos foi instantâneo. “Nós tivemos um mês de dezembro muito bom, mas em janeiro estamos esperando uma redução das vendas por conta desse aumento de imposto. Hoje um vinho que custa R$70, o consumidor está pagando entre R$7 a R$8 de IPI, que antes pagava R$1. Então foi um aumento de quase sete vezes mais, de um único imposto, em um único produto”, esclarece o diretor de uma vinícola, André Arruda.

Izanete Bianchetti faz parte do Instituto do Vinho do Vale do São Francisco (Vinhovasf) e disse que o aumento já teve que ser repassado nos produtos. “Já temos que repassar esse aumento de imposto aos vendedores e consumidores. Pois infelizmente não conseguimos arcar com isso sozinhos. E também teremos que reajustar de acordo com a inflação e os aumentos de insumos e da mão de obra”, afirma.

O economista Adelson Almeida explica que a alta do imposto pode gerar dois tipos de impacto, um negativo e outro positivo. “Pode haver uma pequena redução do consumo interno e do endividamento das famílias brasileiras. O impacto positivo seria a questão do consumo externo. O Vale do São Francisco exporta muito para o exterior e como o dólar está em alta e a nossa moeda está desvalorizada, existe uma tendência prática de exportação. No momento não haveria impacto negativo para o Vale do São Francisco na exportação e nem no consumo de vinho de uma forma generalizada, porque a valorização do dólar vai compensar qualquer redução de consumo interno”.

Para quem é realmente apreciador do vinho, o imposto mais alto não vai impedir o consumo. “Vou continuar consumindo o vinho, porque é um item que está sempre presente na minha lista de compras. A alternativa é substituir rótulos mais caros por mais baratos, que pode ser encontrado com facilidade em casas especializadas e supermercados”, conclui o enólogo Euclides Neto.

Fonte: G1

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

 

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