Dez anos após primeira agressão, ex-namorado de vítima continua solto

Larissa (Foto: Fabio Tito/G1)A história de Larissa* começa em 2006, exatamente no mesmo ano em que o Congresso aprovou com unanimidade a Lei Maria da Penha, que busca proteger mulheres vítimas de violência doméstica. Com 17 anos e moradora de São Paulo, ela namorou um colega de igreja por alguns meses. Do curto relacionamento, ela saiu grávida – e com medo. Nos 10 anos seguintes, por conta das perseguições do ex-namorado, colecionou registros policiais, idas ao médico, processos na Justiça e cicatrizes, físicas e emocionais.

Entre 2006 e 2009, foram sete boletins de ocorrência registrados por Larissa por conta das ameaças, agressões, perseguições e até estupro e tentativa de homicídio do ex. Foi apenas em 2011 que ela foi chamada para comparecer ao Fórum Criminal da Barra Funda para dar andamento ao processo. Agora, seu agressor está condenado a cumprir sete anos de prisão – mas, por conta de recursos, nunca chegou a ser preso.

Ameaças e perseguições
Larissa conta que o namoro acabou porque descobriu que ele tinha outros relacionamentos paralelos. “Ele já era casado. E descobri que, do lado da casa de uma amiga minha, tinha uma menina que era noiva dele também. Terminamos, mas quando ele ficou sabendo que eu estava gravida, ele ficou desesperado”, conta.

“Ele começou a me perseguir. Começou a agressão verbal, psicológica. Ele ia no meu serviço, falava que estava armado, que ia me matar”, diz. Larissa largou o trabalho e mudou de estado. A mudança, porém, não impediu que seu ex continuasse a perseguição. “Ele conseguiu o telefone e me ligava, me perturbando. Dizia que ia me matar, que ia descobrir onde eu estava.”

Por conta do estresse, Larissa, que ainda estava grávida, teve um princípio de aborto. Depois de perceber que a situação não ia mudar, decidiu voltar para São Paulo. “Quando voltei, ele ficava falando que queria me ajudar. Um dia, ele veio em casa depois que meu pai tinha saído, pegou um garfo de cozinha e falou que ia tirar meu filho com o garfo. A sorte é que uma vizinha viu e começou a gritar”, relata.

Larissa diz que o ex também tentou suborná-la para que ela fizesse um aborto. “Ele atirou um envelope em cima de mim e falou: ‘aqui tem R$ 5 mil, tira seu filho e some’”, diz. “Teve boletim de ocorrência por ameaça, porque ele me agrediu, porque queria eu abortasse, porque me perseguia, porque a família dele me perseguia… Era complicado.”

O caso chegou a ir para a Justiça, mas Larissa conta que ficou com pena da ex-sogra e acabou pedindo para o caso ser encerrado. “Ela chegou falando: ‘eu juro que meu filho não vai mais chegar perto de você’. Eu fiquei com pena e, na audiência, pedi ao juiz para parar por ali”, conta.

Fonte: G1

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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