No próximo sábado (5), primeiro dia do Enem 2016, mais de 76 mil estudantes inscritos terão de esperar ao menos 6 horas, após o início oficial do exame, para começar as suas provas. Eles integram o grupo de candidatos sabatistas, que guardam o sábado por convicção religiosa e só trabalham ou estudam após o pôr do sol. O número é inferior aos mais de 85 mil que se inscreveram no exame de 2015. No domingo (6), a aplicação da prova segue o mesmo padrão para todos os aplicantes.
Enem 2016: sabatistas dão dicas de como esperar até 9 horas para começar a prova
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Esses estudantes devem entrar no local de prova no mesmo horário que outros inscritos, mas só devem dar início ao exame às 19h, no horário de Brasília. Há exceção nos estados do Acre, que tem início do exame marcado para as 10h no horário local, Amazonas, Rondônia e Roraima, com início marcado para as 11h no horário local, e Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com início marcado para as 12h, também no horário local. Neles, os sabatistas devem iniciar sua prova às 19h, segundo o horário local.
Por conta do longo período de espera, que deve ser cumprido dentro da sala onde será aplicada a prova, é importante que os estudantes que guardam o sábado se atentem a alguns detalhes, como boa alimentação e descanso. Ao G1, dois sabatistas veteranos do Enem deram dicas para os candidatos calouros.
Dificuldades
“Muitas pessoas pensam que o que fazemos nos deixa exaustos antes mesmo de iniciar a prova. Essa não é a nossa maior dificuldade e sim o desconforto dos ambientes que são oferecidos”, diz a estudante Adriany Ferreira, de 21 anos. Ela é de Recanto das Emas, no Distrito Federal, já prestou o Enem, e prestará novamente este ano, em busca de vagas na rede pública ou bolsas na rede privada.
Para Robson Oliveira, universitário de 25 anos residente em Barueri, na Grande São Paulo, o maior problema é o tédio, durante o tempo de espera para início da prova. “Não é permitido ler nem conversar, nem cantar ou coisas parecida”, reclama.
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