Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Laudo do IML dá negativo para estupro nas jovens assassinadas em Petrolina
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Exames periciais realizados pelo Instituto de Medicina Legal (IML) nos corpos das duas mulheres brutalmente assassinadas em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, não apontaram violência sexual. A informação é de uma fonte do IML daquele município que confirmou que laudo tanatoscópico das vítimas deu negativo para estupro.
Bruna Souza Torres e Taiane de Souza Costa, ambas de 19 anos, foram encontradas mortas em uma área de mata, na última segunda-feira (5). As vítimas estavam despidas e amarradas com a farda de Jovem Aprendiz, programa do qual faziam parte, e apresentavam lesões de golpes de faca no pescoço. Além do exame tanatoscópico, outro laudo, o sexológico também está sendo elaborado.
Nesta última pericia foram colhidas amostras de secreções vaginal das vítimas para constatar se há a presença de outro tipo de DNA na região examinada, para assim comprovar ou não se houve abuso sexual.
Relembre o caso
Segundo a prima de Bruna, Daiane Feitosa, os corpos das jovens foram encontrados nas proximidades do Distrito Industrial de Petrolina. As duas estariam com sinais de violência sexual, inclusive tendo sido encontradas com as mãos amarradas com as próprias roupas – os uniformes de trabalho, pois elas eram jovens aprendizes. O tio de uma das vítimas teria encontrado os corpos em uma área de matagal.
Daiane contou à Folha de Pernambuco que as duas saíram de casa por volta das 6h30 desta segunda -feira para ir caminhando ao trabalho. Bruna morava no bairro de Pedro Raimundo e Taianyt no jardim Amazonas. Segundo a prima, o chefe de Bruna ligou para o pai da jovem, que mora no Piauí, para perguntar se havia acontecido algo com a menina, já que ela não tinha chegado para trabalhar. O pai, então, ligou para o tio que mora em Petrolina, pedindo ajuda.
A jovem disse ainda que a família foi à delegacia denunciar o sumiço das garotas, mas não foram atendidos – disseram-lhes que as buscas só poderiam ser feitas após 24 horas. “Os telefones das duas estavam desligados, nós ficamos desesperados”, contou Daiane. Agora, a família quer justiça. “Precisamos pegar esse monstro”, disse Daiane, referindo-se ao responsável pelo crime, ainda não identificado.
Fonte: Folha-PE
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