Médico acusado de matar fisiculturista é preso novamente em Curitiba
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
O médico Raphel Suss Marques, acusado de matar a namorada fisiculturista Renata Muggiati, em setembro de 2015, foi preso novamente neste domingo (25), em Curitiba. A suspeita é de que ele tenha agredido outra mulher, que diz ser sua ex-namorada, na sexta-feira (23). Conforme o boletim policial, os dois tiveram um relacionamento com duração de sete dias, cujo término foi há cinco meses.
A mulher relatou à polícia que levou um tapa no peito, resultando em um hematoma local. Ela também disse ter sido ameaçada com os dizeres “vou te arrebentar” e xingada de “maloqueira”, “piranha” e “lazarenta”. O médico foi levado para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, onde seguirá preso preventivamente – sem data prevista para ser liberado.
Até a publicação desta reportagem, o G1 não conseguiu localizar a defesa de Marques.
Morte de Renata
Renata caiu do 31º andar de um prédio no Centro de Curitiba. No boletim de ocorrência, à época da morte, Raphael Suss Marques falou que Renata Mugiatti se atirou do apartamento e que estava passando por frustações e depressão. Ele foi preso e solto, pouco tempo depois.
O primeiro exame do Instituto Médico-Legal (IML), entretanto, indicou que a fisiculturista foi asfixiada pelo namorado, antes da queda. No entanto, uma segunda análise do IML mostrava que ela não tinha sido asfixiada e o médico acabou sendo solto.
O Ministério Público e a Secretaria de Segurança do Paraná abriram investigações para apurar por que saíram dois laudos do IML com resultados opostos. Para esclarecer as dúvidas sobre a morte de Renata, a Justiça determinou a exumação do corpo.
O resultado confirmou que a fisiculturista já estava morta ao cair do prédio. “O que vale é o laudo mais completo. É o laudo em que todos os exames foram feitos de maneira mais incisiva assinado por vários peritos”, afirmou o Secretário de Segurança do Paraná, Wagner Mesquita.
Testemunhas arroladas no processo foram ouvidas em agosto deste ano, mas ainda não definição do julgamento do médico. Ao juízo, a defesa sustenta a tese de que Renata se matou.
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