Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
A Petrobras convocou para 28 de abril realização de assembleias geral extraordinária e ordinária para aprovar proposta de reforma do estatuto social da companhia que traz um novo modelo de governança, com redução do número de diretorias executivas de sete para seis, entre outras mudanças.
A assembleia, anunciada em comunicado divulgado nesta segunda-feira (28), também elegerá o presidente do Conselho de Administração da petrolífera, bem como 10 membros do colegiado, incluindo representantes dos trabalhadores, dos acionistas minoritários e dos acionistas preferenciais.
No final de janeiro, a Petrobras, atravessando um dos piores momentos de sua história, anunciou que cortaria pelo menos 30% do número de funções gerenciais em áreas não operacionais. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na ocasião, a estatal afirmou que havia cerca de 7,5 mil funções gerenciais aprovadas, das quais 5,3 mil são em áreas não operacionais.
O corte faz parte da revisão do modelo de gestão e governança da estatal, divulgado nesta quinta. As medidas podem resultar em uma redução de custos de R$ 1,8 bilhão por ano.
Em comunicado, a Petrobras afirma que a revisão do modelo “ocorre em função da necessidade de alinhamento da organização à nova realidade do setor de óleo e gás e da priorização da rentabilidade e disciplina de capital, além de fortalecer a governança da companhia através de maior controle e conformidade nos processos e da ampliação dos níveis de responsabilização dos executivos”.
Duas fases
Segundo a Petrobras, na primeira fase da reestruturação estava prevista a redução de 14 funções na alta administração, e o número de diretorias cairá de sete para seis, com a junção das diretorias de Abastecimento e de Gás e Energia.
As funções gerenciais ligadas diretamente ao Conselho de Administração, diretores e presidentes serão reduzidas de 54 para 41.
A segunda fase, prevista para fevereiro, vai envolver os demais cortes entre funções gerenciais. As nomeações e a alocação de equipes ocorrerão a partir de março. As contratações, que eram feitas de forma descentralizada, passam a ser feitas pela diretoria de Recursos Humanos.
Segundo a Petrobras, a reforma da parte operacional da companhia só será feita depois de concluídas as mudanças na parte não operacional – e não há prazo determinado para isso. Já os efeitos das mudanças anunciadas nesta quinta-feira, em termos de economia para a companhia, devem ser sentidos gradualmente, ao logo deste ano e dos próximos.
Reestruturação
Além do corte de gerentes, a reestruturação envolve a fusão de áreas, centralização de atividades, novos critérios para a indicação de gerentes executivos e responsabilização formal de gestores por resultados e decisões.
Segundo Bendine, o novo modelo de gestão e governança da empresa é uma iniciativa revolucionária. “É algo revolucionário para a empresa, algo necessário para a empresa.”
Também serão criados seis comitês técnicos, compostos por gerentes executivos, que terão a função de analisar previamente e emitir recomendações sobre os temas a serem deliberados pelos diretores, que serão corresponsáveis nos processos decisórios.
Fonte: G1
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