PM detalha operação e lamenta desfecho de caso na Iputinga
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Diante do fim trágico do caso do corretor de imóveis que fez a mulher refém por quase 30 horas, no fim de semana, na Iputinga, na Zona Oeste do Recife, o Comando-Geral da Polícia Militar de Pernambuco divulgou uma nota oficial sobre o trabalho realizado na área. O texto, publicado no fim da noite de domingo (10) e assinado pelo comandante-geral, coronel Carlos D’Albuquerque, lamenta o desfecho do episódio, no qual o homem acabou morrendo.
Na nota, a PM detalha como foi a operação de negociação. “Desde o acionamento da primeira viatura policial, por volta das 14h do último sábado (9), foram mais de 28 horas de intensa negociação com policiais militares da Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe), que é uma tropa reconhecidamente treinada para este tipo de episódio. No primeiro momento, negociadores da Cioe iniciaram o processo de liberação de uma mulher que, apesar de ser esposa da vítima, era mantida, aparentemente, refém e sob a ameaça de um revólver.”, informa a Polícia Militar.
O texto enviado pela corporação relata os momentos de tensão. “Ainda na madrugada do domingo, por volta das 2h, a mulher foi liberada com a integridade física preservada, sendo, imediatamente, atendida pelas equipes do SAMU e Corpo de Bombeiros.”
A PM falou também sobre a tentativa de evitar o desfecho trágico e como foi feita a tentativa de reanimação da vítima. “Com a liberação da mulher, a equipe da CIOE, que já se reservava em um segundo grupo, iniciou uma nova negociação para preservar a vida de Humberto, que se mantinha com sinais de transtornos psicológicos e confinado na suíte de um dos quartos, que fica no 1° andar da casa. Durante o confinamento, a vítima efetuou cerca de dez disparos de arma-de-fogo e o último, que ocorreu às 19h, o atingiu fatalmente, apesar da equipe do SAMU ter realizado manobras de suporte à vida durante 40 minutos.
Por fim, a nota da polícia relata o acompanhamento do caso pelos parentes do corretor: “A atuação dos policiais militares, de equipes do SAMU e do Corpo de Bombeiros foi acompanhada por familiares, que já enlutados com a morte do pai da vitima, na última sexta-feira (8), sofre, agora, com a morte trágica de outro ente querido.”
Entenda o caso
O drama da família do corretor de imóveis, de 56 anos, ocorreu em uma casa na Rua Barão do Livramento. Depois de quase 30 horas de enegociação, por volta das 20h de domingo (10), ele deu um tiro no peito. Uma equipe do Samu ainda tentou reanimá-lo, mas ele não resistiu aos ferimentos. Vizinhos relataram para a polícia que o pai do corretor era psiquiatra e morreu na sexta-feira (8). A Polícia Militar acredita que isso pode ter ocasioando o surto.
Armado, ele chegou a fazer a mulher, uma enfermeira de 51 anos, refém por mais de 15 horas. A mulher conseguiu enviar uma mensagem para a polícia, que se dirigiu ao local.
Ao liberar a esposa, na madrugada deste domingo, o homem teria corrido para os fundos da casa e se trancado em um closet. Ainda dentro do armário, ele fez diversos disparos em direção aos policiais, que fecharam a rua desde o sábado (9).
Responsáveis pela negociação, policiais da Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe) chegaram no local por volta das 14h30. A mulher foi liberada por volta das 2h deste domingo (10), muito abalada. De acordo com a PM, o homem já havia feito ao menos sete disparos contra os policiais.
Mais de 40 policiais estavam no local na tarde deste domingo (10), assim como equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros.
Fonte: G1
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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