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Polícia Civil realiza operação para prender envolvidos com facção
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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A Polícia Civil e o Ministério Público Estadual (MPE), através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), realizam na manhã desta terça-feira (22) a Operação Ethos, para cumprir mandados de prisão contra advogados acusados de envolvimento com uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios do Estado de São Paulo. No Oeste Paulista, as ações ocorrem em Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Pirapozinho e Estrela do Norte.Em princípio, foram confirmados nove mandados.
Conforme a polícia, a operação teve início às 6h e, até o momento, três advogados foram presos, sendo uma mulher e um homem em Presidente Prudente e outro suspeito em Presidente Venceslau. Na casa dos detidos, os agentes apreenderam documentos, notebooks e celulares, que serão periciados.
O inquérito policial sobre o caso foi instaurado em maio de 2015 para apurar crimes de organizações criminosas, lavagem de capitais, associação para fins de lavagem de capitais, exploração de prestígio e corrupção ativa.
As investigações começaram após informações reveladas através de uma carta que foi interceptada por agentes da Penitenciária “Maurício Henrique Guimarães Pereira”, a P2 de Presidente Venceslau, no dia 11 de maio de 2015, durante procedimento de varredura de rotina realizado no telhado sobre os raios 3 e 4 da unidade.
A célula “sintonia dos gravatas”, criada inicialmente para prestação de serviços exclusivamente jurídicos aos líderes da “sintonia final geral” ou “conselho deliberativo”, evoluiu da licitude para a ilicitude, porquanto se percebeu a capacidade de infiltração dessa célula, sempre blindada pelo sigilo constitucional do advogado, aponta a Polícia Civil.
Ainda foi constatado durante as investigações que advogados, por meio de pagamento de propina a pessoas envolvidas em órgãos do Estado, visavam concretizar o objetivo da facção criminosa, que seria o financiamento e controle de agentes públicos e colaboradores, característica primordial da definição de crime organizado.
A ação, realizada no Estado, conta com 159 delegados, 459 policiais civis, 65 promotores e 167 viaturas.
Fonte:G1
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