Banco Central corta juros em 13% por causa de cenário econômico
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Fazia mais de cinco anos que o Banco Central não dava um corte tão grande nos juros como aconteceu nesta quarta (11): foi de 0,75 ponto percentual. A última vez foi por motivos políticos, em 2012. Desta vez, devido à queda da inflação e ao baixo desempenho da economia.
Um dos principais motivos para a redução dos juros, segundo as autoridades monetárias, foi a profunda recessão na qual mergulhou a economia brasileira.
O Banco Central pisou no acelerador. A maioria dos analistas apostava em uma queda de 0,5 ponto percentual, mas veio 0,75. E junto com o anúncio, veio também a sinalização que o ritmo de corte agora é outro.
No comunicado divulgado logo após a reunião, o Copom disse que até avaliou se era melhor esperar um pouco mais, mas resolveu baixar os juros para 13% agora por causa do cenário econômico. Inflação em queda e atividade econômica fraca fizeram o BC ser mais agressivo.
Agora, os economistas esperam que a Selic vá chegar perto ou até abaixo dos 10% bem antes do fim do ano, o que deve ajudar na recuperação da economia.
Assim que a notícia foi divulgada, vieram as primeiras reações. Bradesco e Banco do Brasil anunciaram corte nos juros de várias linhas de crédito, tanto para pessoa física quanto para empresas.
O desemprego e os juros altos derrubaram o consumo fazendo com que a inflação encerrasse 2016 abaixo do teto da meta fixada pelo Banco Central.
A crise deixou o consumidor sem dinheiro, cortando despesas para gastar apenas com o básico. Quando o desemprego está em alta e a renda dos brasileiros está menor, o consumidor gasta menos e a inflação cai. Mas o setor de serviços não foi o único que contribuiu para essa queda.
O que mais ajudou a segurar a inflação foi o valor dos combustíveis e da energia elétrica.
Em 2016, a gasolina subiu bem menos do que 2015 e a conta de luz ficou mais barata. A queda foi de 10%. Por outro lado, os planos de saúde, remédios e o custo com empregados domésticos pesaram no bolso do consumidor.
Os alimentos seguiram em alta, mas pressionaram menos que em 2015. A queda nos preços de algumas hortaliças e legumes compensou altas absurdas do feijão.
Fonte: Jornal da Globo
Blog do Deputado Federal Gonzaga Patriota (PSB/PE)
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