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Brasil deverá ter tímida recuperação nos salários em 2017, diz pesquisa
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Os brasileiros não devem ter aumentos salariais significativos em 2017, com uma previsão de crescimento real de apenas 0,4%, segundo pesquisa da Korn Ferry, por meio da divisão Hay Group. Apesar do resultado “tímido”, o índice do Brasil é melhor do que em 2016, quando houve uma redução de 1,2% nos salários reais. O índice brasileiro fica bem atrás da média global, que registra ganhos de 2,3% nos salários reais.
Segundo a pesquisa, ainda não é possível identificar a recuperação do poder de compra do trabalhador no Brasil. As razões são um mercado ainda em transição, a instabilidade econômica e política e também alta volatilidade da inflação.
A América Latina não apresentou bons resultados por causa da inconstante inflação na região (10,9%). O aumento real nos salários, de forma geral, deve ser em torno de 1,1%. O destaque negativo é a Argentina com redução em 12,5% nos salários reais.
No mundo
Na Ásia, os salários reais devem crescer 4,3%, valor mais alto do mundo e 0,1% maior que em relação ao ano passado. As maiores evoluções estão previstas para o Vietnã (7,2%), Tailândia (5,6%) e Indonésia (4,9%).
Os EUA experimentarão um crescimento real de 1,9% em 2017, 0,8% menor do que em 2016. “Esse decréscimo pode ser explicado pelo leve aumento da inflação no país, de 0,3%, em 2015, para 2,1%, em 2016”, explica Carlos Silva, diretor de análises da Korn Ferry Hay Group.
Na Europa a perspectiva ainda se mantém positiva e estável. A Europa Ocidental espera avanço real de salários de 1,7%, com destaque para a Bulgária, que deverá ter aumento real de 4,7%).
Já a Oriental apresentará um crescimento real de 2,1% em 2017, com destaque positivo para Romênia (aumento de 5,7%) e negativo para o Cazaquistão (com redução de 5,8%).
Os dados de salários foram desenhados a partir do banco de dados PayNet da Korn Ferry Hay Group, que contém os salários de mais de 20 milhões de colaboradores em mais de 25 mil organizações, em 110 países.
Fonte: G1
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