Como eleição legislativa deste domingo pode definir futuro do governo Macri na Argentina
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Neste domingo, cerca de 33 milhões de argentinos estão aptos para ir às urnas para renovar parte do Congresso Nacional em uma eleição considerada fundamental para o governo do presidente Mauricio Macri. Por ser realizada na metade do mandato presidencial, a eleição legislativa costuma ser definida pelos analistas como uma espécie de plebiscito ao governo central.
E esta eleição pode determinar o futuro do macrismo, a partir do nível de respaldo dos argentinos, em um contexto em que podem estar sendo testados, sobretudo: 1) o desempenho da economia na era Macri; 2) o artesão Santiago Maldonado, desaparecido desde o início de agosto e gerando uma comoção nacional. A perícia confirmou que o corpo encontrando em um rio na terça é do rapaz. Maldonado, 28, havida sido visto pela última vez, em Chubut, na Patagônia.
Maldonado teria sido visto sendo detido por tropas federais que dispersavam um protesto pelos direitos da tribo indígena mapuche, mas há relatos contraditórios sobre o ocorrido. Macri foi acusado de reagir “mal e tarde” à crise gerada pelo caso, que reacendeu entre setores da sociedade argentina as memórias da época da ditadura, quando presos políticos desapareciam nas mãos do Estado.
A polícia diz que ele se afogou e que não havia sinais de violência.
Inicialmente, analistas acreditavam que o caso poderia não influenciar no resultado eleitoral, com as pesquisas apontando vitória dos candidatos do governo em grande parte do país em meio à melhoria de indicadores econômicos.
No entanto, diretores de pesquisas de opinião apontaram para o estancamento nas intenções de votos aos governistas, segundo publicou, nesta sexta-feira, o jornal La Nación, de Buenos Aires.
“É difícil prever o que vai acontecer domingo e qual o impacto do caso Maldonado, mas a tendência é que os que já votavam em Macri mantenham a fidelidade e o mesmo ocorra em relação aos eleitores da oposição. No entanto, há cerca de 15% de indecisos aos quais é preciso prestar atenção”, disse o analista Enrique Zuleta Puceiro à imprensa argentina.
Fonte: G1





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