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Governadores do Nordeste cobram resposta de Temer
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Os governadores do Nordeste deverão pedir respostas ao presidente Michel Temer (PMDB) sobre o trâmite da reforma da Previdência, que passará pelo crivo do Congresso Nacional. Os gestores se reunirão nesta quarta-feira (29), em Fortaleza, a partir das 9h, no Palácio da Abolição, e o tema será um dos carros-chefe do fórum regional. Como de praxe, os chefes do Executivo vão elaborar a “Carta Fortaleza”, que será endereçada ao Palácio do Planalto com as principais demandas da região e, entre elas, deverá ser incluída as mudanças no sistema previdenciário.
Presente na reunião de hoje, o governador Paulo Câmara afirmou que é preciso que o Governo Federal esclareça os pontos da proposta. Entre eles, a intenção do presidente Michel Temer de impor um prazo de seis meses para os gestores estaduais elaborarem suas regras, sob o risco de, caso o prazo não seja cumprido, vigorar o que foi estabelecido pelo Congresso Nacional. Caso esta orientação seja imposta, ela vai de encontro ao posicionamento do próprio governador pernambucano, que já defendeu um amplo debate sem preocupação com prazos para discutir mudanças na previdência do Estado. “Um dos temas que a gente vai ver é um conjunto de indagações que precisam ser feitas ao Governo Federal. A gente precisa ter mais clareza nesse debate”, afirmou Paulo Câmara, após ato de lançamento do Anuário da Secretaria da Mulher, em Recife, na terça (28).
Além da reforma da Previdência, o encontro debaterá outros temas de interesse dos estados. Parte dos debates já foi assunto de demandas de outros fóruns de governadores do Nordeste, mas não foram atendidos pelo Governo Federal. “Há certos reclames dos estados de destravamento das operações de crédito. A nossa (liberação de operações) anda bem, mas a de outros estados não. Há muitas queixas sobre obras hídricas também. Eu acho que temos que cobrar isso para ter mais efetividade (nas liberações de verba federal para as obras), ter garantia de que não vai faltar dinheiro. São questões federativas, questões que podem ajudar a melhorar a relação dos estados com a União. Segurança deverá ser outro tema. Muita coisa das cartas anteriores ainda precisa ser vista”, disse.
Fonte: Folha-PE
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