Magno Martins lança seu 6º livro, Histórias de Repórter
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
O comunicador, blogueiro e jornalista Magno Martins, lançou ontem (29/05), o seu 6º livro: Histórias de Repórter, editado pela Editora Bagaço, com depoimento da jornalista Andreza Matais e prefácio do acadêmico José Paulo Cavalcanti. O evento aconteceu no novo Buraco Frio da Assembleia Legislativa de Pernambuco.
A obra traz mais de 100 histórias de bastidores que o afogadense viveu nos últimos 35 anos, entre Brasília e Recife. “Nosso Estado, Pernambuco, o Brasil e o planeta recebem este presente: uma importante obra do amigo, jornalista e comunicador Magno Martins. Parabéns!”, destacou Gonzaga Patriota.
Histórias de Repórter, um punhado de bastidores vividos por Magno Martins, é uma leitura agradável, rica, de um País vivido pelo jornalista antes de chegar a Brasília e começar sua carreira profissional pelas suas próprias mãos, indispensável para jornalistas que estão ingressando no mercado.
O depoimento, destacado na contracapa do livro que lançou Magno Martins, foi da jornalista Andreza Matais, que assinou a coluna política mais lida do jornal O Estado de São Paulo. Ela também foi ganhadora do Prêmio Esso de Jornalismo em 2012, com a série de reportagens sobre o patrimônio que tirou Antônio Palocci do Ministério da Fazenda. Andreza acrescentou em seu depoimento que a publicação mergulha num passado conturbado deste País, desde o processo de redemocratização aos dias atuais, permitindo saborear textos inteligentes e bem-humorados. “
Em seu prefácio, o jurista e acadêmico José Paulo Cavalcanti Filho revelou que o leitor verá em Histórias de Repórter “grandes histórias, contadas com competência, o engenho e a arte de Magno Martins. Um livro para não se esquecer”. E ainda acrescentou: “Alguns dos atores que estão no livro conhecemos e, bem, enquanto outros já partiram. Não morreram, propriamente ou completamente. Lembra o prefaciador professor José Paulo Cavalcanti, a propósito, o amigo Fernando Pessoa (no Desassossego): “Alguns morrem logo que morrem, outros vivem um pouco, na memória da nação que os teve”. Mas a todos cerca o abismo do tempo, que por fim os some”. “Se isso for verdade, Magno está garantindo a seus personagens algum tipo de eternidade”.
Magno Martins diz em seu livro que aprendeu que Jornalismo é um ofício que diverte o espírito e aguça o discernimento intelectual. E por isso mesmo, escrever, para ele, não é necessariamente um trabalho, mas uma distração prazerosa. Diz Magno que os repórteres se dividem em três categorias: o que escreve o que viu; o interpretativo, e o que viu e o que ele acha que isso significa e, que está incluído no primeiro grupo. Em Brasília, viu Tancredo Neves virar mártir, José Sarney fazer a transição, Collor sofrer impeachment, Itamar Franco reinventar o Fusquinha, o nascedouro do Plano Real, o PT e Lula chegarem ao poder.
Em Pernambuco, coordenou a campanha vitoriosa de Joaquim Francisco a governador em 1990, derrotando Jarbas Vasconcelos, que mais tarde, com o apoio de Joaquim, impôs ao então mito Miguel Arraes, o mais acachapante revés eleitoral. Por ironia do destino e as surpresas que a política reserva, em 2012 Eduardo Campos, neto de Miguel Arraes, deu o troco a Jarbas, derrotando-o por uma diferença superior a um milhão de votos.
Personagens pernambucanos, com inserção na cena nacional, também são objetos de outras histórias contadas no livro. Entre elas, o veto da esquerda que fez Roberto Magalhães desistir de integrar a chapa de Mário Covas, candidato do PSDB à Presidência da República; a crise da cólera, que levou Joaquim Francisco, então governador, a mergulhar, literalmente, nas águas mornas da praia de Boa Viagem; a recusa de Roberto Magalhães, na condição de relator da CPI do Orçamento, em julgar Ricardo Fiúza e Sérgio Guerra; a ameaça de morte que sofreu o escritor Magno Martins, do ex-senador Ney Maranhão, um dos chefes da Tropa de Choque de Collor; a histórica entrevista de Collor, na qual revela o desejo de votar na reeleição de Lula e a primeira entrevista com o próprio Lula, em 1989, quando disputou e perdeu a primeira eleição presidencial.
As histórias do novo livro de Magno Martins estão presentes em nossa cultura há muito tempo. Contar histórias é a mais antiga das artes, sendo que o hábito de ouvi-las e de contá-las, tem inúmeros significados, está interligado ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro e de se expressar, à construção de identidade e aos cuidados afetivos. Nas sociedades primitivas, essa atividade tinha um caráter funcional decisivo: os contadores eram os que conservavam e difundiam a história e o conhecimento acumulado pelas gerações.
Histórias de Repórter traz um novo olhar sobre os bastidores da política, em forma de histórias, em seus múltiplos e curiosos aspectos. Resgata fatos que chegaram ao conhecimento do público superficialmente. Segundo Magno, em seu livro lançado ontem, “a política é, muitas vezes, um assunto chato, até porque muitos que fazem a política, nos dias atuais, se transportaram para as páginas policiais”. O Brasil que se abre e se mergulha nas páginas do livro de Magno Martins, também não era diferente. A intenção de Magno Martins, ao trazer esses ricos bastidores que viveu é dar sua grande contribuição às futuras gerações, que leem pouco e pouco irão saber sobre o nosso País.
Nenhum comentário