Paulo Câmara vai a Brasília em busca de apoio
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Nesta terça-feira, a governador de Pernambuco, Paulo Câmara, vai a Brasília para percorrer gabinetes de ministros em busca de apoio federal para enfrentar os estragos provocados pela chuva nas regiões da Zona da Mata Sul e no Agreste do estado. Em Brasília, Câmara participa do Fórum Nacional dos Governadores, a partir das 11h, na residência oficial do Governo do Distrito Federal (Águas Claras).
As principais demandas do estado são a liberação de R$ 383 milhões para retomar as obras de quatro das cinco barragens que estavam prometidas desde a última grande cheia em Pernambuco, ocorrida 2010. Apenas uma foi concluída, a de Serro Azul, enquanto o restante está com as obras paradas desde 2014. A solicitação foi feita ao presidente Michel Temer durante sua visita ao estado no domingo e deve ser reforçada em Brasília por Câmara.
O outro pedido é a liberação de empréstimo de R$ 600 milhões pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Essa quantia havia sido solicitada recentemente à então presidente do banco, Maria Silvia Bastos, e aguarda um retorno. O governo estadual sinalizou à União que poderá utilizar parte do dinheiro para a construção das barragens.
“Pediram nota técnica, foi elaborada a nota técnica. Pedimos um tratamento similar ao de 2010 [quando houve uma grande cheia]. Em 2010, o estado de Pernambuco, em conjunto com o de Alagoas, foi ao BNDES e pediu um financiamento diferente do ordinário. Para situações excepcionais se pediu uma excepcionalidade. E naquela época o banco entendeu”, disse o secretário.
Barragens
A única barragem que ficou pronta, a de Serro Azul, no Rio Una, aumentou o volume de água represado em mais de cinco vezes com a chuva do fim de semana, impedindo que a enxurrada continuasse rio abaixo. No entanto, no caso da cidade de Palmares, por exemplo, dois afluentes do rio transbordaram e inundaram a cidade. Nesses dois cursos d’águas estavam previstas barragens não concluídas. “Palmares sofreu danos, mas se a gente olhar, os danos de 2010 foram muito maiores”.
Steffani voltou a usar o argumento do governo estadual para justificar a paralisação das obras: a falta de repasse de recursos federais. “A maior barragem que acumula mais água que todas as outras juntas foi concluída. As outras não foram concluídas por uma razão muito simples: não houve dinheiro. No pactuado inicialmente era para o estado colocar R$ 15 milhões nas demais barragens. Até hoje o estado de Pernambuco colocou R$ 79 milhões e as obras não foram concluídas. Ontem o governador mais uma vez solicitou ao presidente da República, solicitações que vêm desde o ano de 2015. Ele já encaminhou vários ofícios, já despachou várias vezes em Brasília solicitando”, diz.
A Agência Brasil tem a informação de que a versão federal é que existiam falhas e a necessidade de readequações nos projetos das barragens de Panelas II e Gatos, e que por esse motivo o governo do estado teria devolvido recursos repassados pela União. O Ministério da Integração Nacional agora estaria aguardando os projetos atualizados, o levantamento do que falta nas obras e quanto custaria. Durante entrevista à imprensa, o secretário reconheceu que os projetos precisam ser “atualizados”, mas não forneceu mais detalhes.
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