Pela segunda vez, Gonzaga Patriota vota pela investigação do presidente Michel Temer
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB-PE) manteve seu posicionamento e votou NÃO pelo arquivamento das denúncias de obstrução de justiça e organização criminosa contra Michel Temer. “Em nome dos pernambucanos e de mais de 90% dos brasileiros, voto NÃO”, disse o parlamentar na noite desta quarta-feira (25).
Veja o vídeo:
Na votação da primeira denúncia contra o presidente peemedebista, Gonzaga foi um dos 227 parlamentares a pedirem a investigação do presidente peemedebista. O legislador foi contrário ao relatório da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que recomendava a rejeição da denúncia da Procuradoria Geral da República por crime de corrupção passiva contra o peemedebista.
“Votei contra o Teto [dos Gastos Públicos], contra a Reforma Trabalhista, votarei contra a Previdenciária e em nome de 90% do povo brasileiro, voto sim à investigação e não ao relatório”, disse o parlamentar. No total, votaram 492 dos 513 deputados – 264 a favor do relatório e duas abstenções. Houve 19 ausências e, com base no regimento da Câmara, o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) não votou.
A votação do relatório do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) ainda não chegou ao fim, mas a oposição não consegue mais alcançar o voto dos dois terços dos parlamentares necessários para dar prosseguimento à investigação no STF (Supremo Tribunal Federal). A base aliada precisava de 172 votos (entre “sim”, ausências e abstenções) para a impedir a admissibilidade da denúncia contra Temer.
Com isso, os deputados decidiram, em votação em plenário, rejeitar as acusações contra Temer e também contra os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Eliseu Padilha (Casa Civil). Agora, eles só poderão ser processados após deixarem os cargos.
A PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou Temer em setembro por obstrução de justiça e organização criminosa e também outros seis políticos do PMDB, entre eles Moreira e Padilha, mas esses apenas pelo segundo crime.
O resultado da votação deve servir também como um termômetro para medir o apoio dos deputados ao Planalto, que tenta aprovar projetos tratados como prioridade pelo governo, como reforma da Previdência e alterações no sistema tributário. Temer termina o mandato no final de 2018.
A primeira sessão desta quarta-feira (25) teve início às 9h20, mas o governo só conseguiu quorum na segunda sessão, iniciada às 14h30.
No início da sessão, a defesa de Temer afirmou que autorizar a tramitação da denúncia contra ele poderia colocar em risco “toda a atividade política”, sob o argumento de que a acusação da PGR (Procuradoria-Geral da República) buscou “criminalizar” a política. “É preciso dizer que essa denúncia procura sim criminalizar a prática política. Vossas excelências precisam ter consciência de que admitir o curso dessa imputação significa expor a risco toda atividade política”, afirmou o advogado Eduardo Carnelós.
Já o relator do processo na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), afirmou que a acusação contra Temer buscou atingir “toda a classe política” e que é fruto de atuação “política” da Procuradoria-Geral da República.
Bonifácio também voltou a defender seu parecer pela rejeição da denúncia e afirmou que a acusação contra o presidente não apresenta provas. “Essa denúncia atinge toda a classe política. Essa denúncia é na realidade uma manobra contra a movimentação da classe política do país”, afirmou o relator na CCJ.
Segundo o deputado, a denúncia contra Temer, por suspeita dos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça, trata como suspeitos atos legítimos do presidente, como a nomeação de ministros, e se baseia apenas em delações, sem provas que as sustentem.
A rejeição da denúncia já havia sido a posição vencedora na CCJ, que na semana passada aprovou parecer do relator por 39 votos a 26.
Com informações do UOL.





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