Blog do Deputado Federal Gonzaga Patriota (PSB/PE)
Pesquisa mostra que 88,9% dos que circulam no Centro do Recife não se sentem seguros na área
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Uma pesquisa da Câmara dos Dirigentes Lojistas do Recife (CDL) traduziu, em números, o sentimento de medo compartilhado por quem transita pelas ruas do Centro da capital pernambucana. De acordo com o levantamento, divulgado nesta terça-feira (25), 88,9% dos entrevistados não consideram a área central da cidade um local seguro. Outros 77,4% dos que responderam ao questionário disseram não encontrar policiamento nas ruas.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre os dias 17 e 20 de abril deste ano, 69,9% dos entrevistados já sofreram ou presenciaram assaltos no Centro do Recife. Feita com 521 pessoas acima de 18 anos, de todas as classes sociais e de 17 cidades pernambucanas, a pesquisa também mostrou que 74,3% das pessoas que vão ao Centro utilizam o ônibus ou o metrô como meio de transporte, o que também contribui para aumentar a sensação de insegurança.
Somente no mês de março deste ano, a Secretaria de Defesa Social (SDS) registrou 129 investidas criminosas em coletivos. Nos primeiros 86 dias de 2017, foram 503 assaltos a ônibus, segundo a pasta. O G1 procurou a Polícia Militar para repercutir a pesquisa e questionar a estratégia de policiamento na área e aguarda resposta.
De acordo com o presidente da CDL Recife, Eduardo Catão, o cenário prejudica não somente quem vai ao Centro para consumir, mas também os que trabalham com comércio na região. Ainda segundo Catão, os comerciantes são vítimas recorrentes de assaltos e de investidas criminosas. Para ele, a situação provoca êxodo de lojistas e clientes, provocando esvaziamento da área e desvalorização da economia.
Para reverter esse quadro, a CDL afirma já ter se reunido com representantes da Polícia Militar de Pernambuco para planejar soluções para o problema. Catão, no entanto, acredita que, nesse cenário de insegurança, o diálogo já não é mais suficiente e há necessidades de reforço no policiamento da área.
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