Reforma da Previdência: Gonzaga Patriota critica projeto em debate na TV Câmara
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Nesta segunda-feira (04), o deputado federal Gonzaga Patriota participou de um debate no noticiário Câmara Hoje, da TV Câmara, criticando vários pontos da Reforma da Previdência. No contraponto, o parlamentar Ildo Rocha (vice líder do PMDB) fez sua defesa do projeto, que deve ser avaliado no Plenário nos próximos 12 dias.
“Vejo com tristeza as reuniões que têm sido feitas com lideranças dos partidos em todo o país, forçando uma votação e excluindo federações, sindicatos e associações do debate sobre este projeto. Reforma é importante, mas tem que ser discutida. Esta da Previdência é pior que a Reforma Trabalhista, que acabou com a CLT”, disse o socialista. Gonzaga convocou, ainda, todos os eleitores brasileiros a entrarem em contato com seus deputados federais para pressioná-los a votarem contra a Reforma, sob pena de perda de voto.
Outro assunto rapidamente abordado foi a aprovação, no último dia 30 de novembro, do texto-base da Medida Provisória 795, que trata da extensão do regime fiscal aduaneiro Repetro para o período de 2020 a 2040. A MP foi aprovada por 208 votos – 184 parlamentares votaram contra. O texto permite a importação de equipamentos, principalmente plataformas, com isenção fiscal. A oposição fez obstrução por mais de quatro horas, sob o argumento de que a renúncia fiscal proporcionada pelo regime aduaneiro especial de exportação e importação de equipamentos para o setor é “nefasta” para o País, beneficia as gigantes do petróleo, como a Shell, e acaba com a indústria naval brasileira.
“O Brasil é um país com uma das maiores tecnologias do mundo. Poderíamos explorar petróleo, e não explorar o consumidor. Não dá para dentro de 2 anos, dobrar o valor do litro da gasolina. E trazer empresas de outros países para explorar o Petróleo, entregando R$ 1 trilhão para elas. Vai jogar esse dinheiro no mato! Se a Petrobrás quebrou, foi a roubalheira que todos nós sabemos que houve. E a sociedade está pagando por tudo. Infelizmente o texto-base já foi aprovado e vamos tentar trabalhar nos destaques, que serão abordados esta semana no Plenário”, destacou.
Nenhum comentário