Sertânia comemora 144 anos de emancipação política
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Cidade natal do deputado federal Gonzaga Patriota (PSB-PE), Sertânia está em festa nesta quarta-feira (24), com a celebração de seus 144 anos de Emancipação Política.
“Parabéns ao Prefeito e sua competente equipe! Sertânia é minha terra natal querida. Gostaria de aproveitar a oportunidade para desejar a todos os seus habitantes e dirigentes políticos meus mais efusivos cumprimentos pela passagem do aniversário de sua emancipação política”, destacou o parlamentar.
As comemorações à data especial começaram desde a semana passada, com a realização da I Jornada Cultural entre os dias 17 e 20/05. A ação em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc), foi um sucesso e conseguiu reunir o maior público em evento já realizado pela instituição no município, segundo a organização.
Ontem, véspera do aniversário, a cidade recebeu novos shows. Com o poeta do Sertão Nico Batista e Luan Douglas e Vilões do Forró. Esse último artista ficou conhecido nacionalmente pela participação no programa global The Voice Brasil.
Ainda nesta quarta-feira, o Governo Municipal realizou a inauguração de obras de calçamento da rua Luiz Almeida Sales e travessa de mesmo nome. E após a realização de missa, às 19h, na Igreja Matriz da Imaculada Conceição, haverá a cerimônia tradicional do corte do bolo com a presença do prefeito, Ângelo Ferreira, e da Banda Filarmônica Municipal Antônio Josué de Lima, de Sumé, na Paraíba.
Conheça um pouco da história do município:
Historicamente, a região na qual se situa o município de Sertânia, era habitada por índios, segundo se conhece, os verdadeiros donos eram os Cariris (piripães, caraíbas, rodelas, jeritacés, todos da nação TAPUIA). As entradas, que buscavam aprisionar os índios para o trabalho na região canavieira, foi o marco inicial do devassamento do território. Existem indícios de que os holandeses estiveram na região, onde se aliaram aos Cariris contra os portugueses.
No final do século XVII (1782), Antão Alves de Souza, natural de Vitória de Santo Antão, mudou-se para Moxotó, no intuito de desenvolver negócios de gado. Lá chegando, casou-se com D. Catarina, filha do português Raimundo Ferreira de Brito e Leandra Nunes de Vasconcelos.
Os pais de Catarina resolveram oferecer ao jovem casal uma faixa de terra para que nelas começassem a vida. Nas terras do sogro existiam duas lagoas – a lagoa de cima e a lagoa de baixo – os noivos escolheram a parte de terra que pertencia a lagoa de baixo e transformaram-na em uma fazenda de criação de gado. A nova fazenda passou a denominar-se Alagoa de Baixo que logo transformou-se em núcleo habitacional.
Na primeira década do século XIX, Antão Alves iniciava a construção de uma igreja sob orago de Nossa Senhora da Conceição, concedendo, em 1810, para patrimônio da igreja, uma data de uma légua quadrada de terra. O nascimento de uma povoação foi uma consequência normal do costume sertanejo de construir residências ao redor das igrejas, principalmente em terras onde a água existisse em abundância. Como o rio Moxotó banhava a povoação, o seu progresso foi rápido e constante.
Em 24 de maio de 1873, a cidade foi elevada à categoria de vila com a denominação de Alagoa de Baixo pela Lei 1093. Os registros informam que Sertânia foi elevada à categoria de distrito em 1942, ainda com o nome de Alagoa de Baixo. Nesta mesma data foi criada a sua freguesia; cuja sede foi transferida, posteriormente, para o povoado de Jeritacó. Pelo decreto-lei estadual nº 952, de 31-12-1943, o município de Alagoa de Baixo passou a denominar-se Sertânia – que significa “cidade sertaneja”.
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