Suspeito de suborno, herdeiro da Samsung é interrogado na Coreia do Sul
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Ele se apresentou à equipe de investigação para ser interrogado devido à suspeita de que a maior empresa da Coreia do Sul apoiou financeiramente Choi Soon-sil, amiga da presidente e pivô do escândalo de corrupção que engoliu o governo.
Amiga íntima da presidente, Choi Soon-sil é acusada de extorquir, com a cumplicidade de Park, os principais grupos empresariais do país através de fundações, se apropriando de parte do dinheiro.
“Sinto muito por ter provocado preocupações à população com este incidente”, afirmou o herdeiro da Samsung ao chegar para depor. “Prendam Lee imediatamente”, gritavam manifestantes que aguardavam seu interrogatório.
Suspeitas contra a Samsung
Os investigadores acreditam o grupo Samsung assinou um contrato no valor de 22 bilhões de wons (cerca de US$ 18,3 milhões, ou R$ 58 milhões) com uma empresa com sede na Alemanha, propriedade de Choi, e apoiou financeiramente sua filha, Chung Yoo-ra, que se dedica ao hipismo, para que treinasse no país e comprasse novos cavalos.
Chung Yoo-ra foi detida no começo do ano na Dinamarca, acusada de estadia ilegal no país. A jovem de 20 anos havia sido incluída na lista de procurados da Interpol, após ter ignorado diversos chamados para depor como testemunha na Coreia do Sul, e deve ser extraditada.
Os investigadores acreditam que Yoo-ra recebeu tratamento diferenciado na universidade pelas relações de sua mãe com a presidente afastada e seu título de bacharel foi retirado por considerar que suas notas e registros de assistência foram falsificados.
A Samsung também doou 20,4 bilhões de wons (US$ 16,3 milhões, ou R$ 52 milhões) para duas fundações operadas por Choi, mas diz que o dinheiro estava destinado a promover a cultura local no exterior e o esporte.
Procuradores investigam se os pagamentos da Samsung à empresa e às fundações têm relação com uma decisão de 2015 do fundo de pensão nacional de apoiar a controversa fusão entre duas unidades do grupo empresarial (Samsung C&T e Cheil Industries). O presidente do fundo de pensão estatal foi detido em dezembro.
Impeachment da presidente
Eles investigam se o gabinete presidencial pressionou o fundo público a apoiar a fusão em troca de favores da Samsung a Choi Soon-il, considerada o cérebro da trama de corrupção e tráfico de influência mesmo sem possuir cargo público.
Park Geun-hye pode se tornar a primeira líder democraticamente eleita da Coreia do Sul a ser forçada a deixar o cargo antes do término do mandato, após o Parlamento aprovar em dezembro seu impeachment devido ao escândalo de corrupção, que levou milhares de pessoas às ruas pedindo sua renúncia. O afastamento agora será julgado pela Corte Constitucional do país.
Fonte: G1
Blog do Deputado Federal Gonzaga Patriota (PSB/PE)
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