Versão alucinada para uma chapa impossível

“Aqui na Câmara, o pessoal já está trabalhando com uma opinião crescente de que a melhor solução para criar um governo estável é a eleição em 2018 da chapa Lula presidente e Henrique Meirelles de vice. Repetindo-se o governo exitoso da fórmula Lula/José Alencar”.

Este é um argumento apresentado a este repórter por um integrante da Amcham, uma entidade não governamental que reúne pessoas físicas e jurídicas, nacionais e internacionais, que se converteu numa expressão das ideias e opiniões do capitalismo em São Paulo, embora não seja tão forte nem representativa quanto a FIESP.

O que se diz: Lula é um político previsível, confiável para quem planeja e gere os negócios (investimentos) procurando visão de médios e longos prazos. Esta é a demanda dos agentes econômicos.

A Câmara Americana, como muitos a chamam, é, porém, um bom termômetro da percepção conjunta das chamadas multinacionais e do capital tupiniquim.

A Amcham é um ponto de encontro e um foro de debates. Além de empresários e executivos, nos seus auditórios se veem representantes da política, do mundo acadêmico e da sociedade civil.

Fala-se de política pelo viés da economia, economia pela ótica da política e também história aplicada, com visões objetivas do passado brasileiro, algo que possa ser entendido por estrangeiros que chegaram ao País e que não encontram quase ou nenhuma literatura para que se situem de onde estão e que povo é esse que ocupa este território e alimenta esse mercado.

Dentre muita gritaria e estridentes bate-bocas de acadêmicos, políticos e militâncias várias, além de aficionados leigos, certos cientistas sociais pinçam alguns fatos passados irrefutáveis, que explicam uma parte da realidade presente, pela História da cultura política do Brasil.

Este é o país das alianças teoricamente impossíveis. Basta mostrar a um estrangeiro recém-chegado o que foi a Independência: um acordo entre os nacionais e portugueses, encabeçada nada menos que o herdeiro do trono da Metrópole. Ou a grande reforma econômica de 1850, com as leis de terras e código comercial, tirando de cena o maior entrave por seu efeito devastador sobre o sistema financeiro, o tráfico negreiro, capitaneada por um mega-traficante, Eusébio de Queiroz. Ou a República, numa composição inexplicável entre militares (das armas minoritárias, Artilharia e Engenharia) positivistas carbonários com os magnatas do café de São Paulo e Minas Gerais. Sem falar em 1930 ou 1964, entre classes médias afluentes e indústria emergente. Ou a Nova República de 1985, reunindo, numa mesma bancada forças,  como o frações da antiga Arena, com MDB autêntico e um “de acordo” discreto, mas consequente, da esquerda militante.

Menos dramática, mas igualmente improvável teoricamente, pela primeira vez na História deste planeta, em 2001 um líder sindical aguerrido vindo o chão de fábrica compõe-se com um capitão de indústria para tomar o poder num país: Lula e José Alencar.

Não será surpresa compor um governo sem surpresas em 2019, com uma dupla provada na prática, Lula e Meirelles, pensam muitos sócios da Amcham. O ministro terá até abril do ano que vem para fazer o “serviço” e arrumar as contas públicas e o mais que possa para pavimentar a trajetória do futuro governo.

Lula tinha mandado Meirelles para salvar Dilma. Ela não quis. Então nesta segunda metade do mesmo governo da dupla vencedora em 2014, coube ao banqueiro goiano a missão que poderia ter feito antes do impeachment da titular.

O Brasil continua o mesmo? O repórter deve reportar o que se ouve de fontes críveis.

Fonte: Magno Martins

Blog do Deputado Federal Gonzaga Patriota (PSB/PE)

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