Casos de violência contra jornalistas no Brasil crescem mais de 50% entre 2018 e 2019, aponta relatório

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Um relatório da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) aponta que o número de casos de violência contra veículos de comunicação e jornalistas subiu 54,07% de 2018 para 2019. Foram registrados 208 casos contra 135 no período de comparação. Entre os 208 registros, 114 foram de “descredibilização” da imprensa e 94 de agressões diretas a profissionais.

O documento, ‘Relatório da Violência contra Jornalistas e liberdade de imprensa’, é anual e foi divulgado nesta quinta-feira (16), no Sindicato dos Jornalistas, no Rio de Janeiro. Segundo o levantamento, o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) foi responsável – sozinho – por 121 desses ataques (58,17%).

O relatório diz que cinco dos ataques do presidente foram agressões verbais diretas a jornalistas durante entrevistas que não foram reproduzidas no site do Palácio do Planalto.

O levantamento incluiu, este ano, a descredibilização da imprensa, que é uma tentativa de questionar a credibilidade da informação. O item foi criado por causa dos ataques sistemáticos à imprensa e aos jornalistas feitos por Bolsonaro – foram 114 casos.

O relatório anual teve como base discursos e entrevistas oficiais do presidente entre janeiro e dezembro de 2019. A Fenaj também monitorou as postagens de Jair Bolsonaro nas redes sociais.

A produção da TV Globo procurou o Palácio do Planalto para comentar o relatório, mas não obteve retorno.

Mortes de jornalistas

O relatório traz ainda um balanço do número de assassinatos contra jornalistas. Em 2019, foram dois registros: os jornalistas Robson Giorno e Romário da Silva Barros, que atuavam em Maricá (RJ), foram mortos. Em 2018, houve apenas uma morte e, em 2017, nenhuma.

O número de injúrias raciais envolvendo jornalistas também cresceu: foram dois casos de racismo em 2019, contra nenhum em 2018. Já os casos de ameças/intimações e de censuras mantiveram-se iguais nos dois anos de comparação: foram, respectivamente, 28 e 10 registros.

Já os demais tipos de violência direta contra jornalistas caíram: as agressões físicas, que eram as mais comuns, diminuíram, passando a 15 casos, que vitimaram 20 profissionais, contra 33 em 2018.

No mesmo sentido, houve redução em outros tipos de ataque: em 2019, foram 20 agressões verbais, 10 casos de impedimentos ao exercício profissional, 5 episódios de cerceamento à liberdade de imprensa por meio de ações judiciais e 2 casos de violência contra a organização sindical dos jornalistas. Em 2018, foram, respectivamente, 27, 19, 10 e 3 casos.

Para a presidente da Fenaj, Maria José Braga, a situação é grave. “Há, de fato, uma permanente ameaça à liberdade de imprensa no Brasil e à integridade física e moral dos jornalistas. É preciso urgentemente frear o arbítrio instalado no país”, diz.

Sudeste lidera casos de violência

Por região, Sudeste é, pelo sexto ano, a que tem mais casos de violência direta contra jornalistas. Em 2019, foram registrados 44 casos na região, representando 46,81% do total de 94 agressões. A segunda mais violenta é o Centro-Oeste (19,15%), seguida do Sul (15,96%), Nordeste (11,70%) e Norte (6,38%).

Já entre os estados, São Paulo continua sendo o mais violento, com 19 casos ou 20,21% do total. O Distrito Federal, com 13 ocorrências (13,83%), passou ao posto de segundo estado mais violento, ultrapassando o Rio de Janeiro, que mantinha a posição nos últimos anos. Neste, foram 12 casos, o que representa 12,77% do total.

Profissionais de TV são os mais agredidos

O relatório indica também que jornalistas que trabalham em televisão são as principais vítimas de agressões. Em 2019, foram 35 casos (28,23% do total). Profissionais que atuam em jornal impresso ocupam a segunda posição: 33 casos ou 26,61% do total. Em terceiro lugar, estão os jornalistas de mídia digital (portais, sites e blogs), com 23 casos (18,55%).

Políticos são os principais agressores, diz o relatório

O documento conclui também que os políticos são os principais autores de ataques à imprensa. Eles foram responsáveis por 144 ocorrências (69,23% do total) em 2019, a maioria delas tentativas de “descredibilização” da imprensa (114), mas há também 30 casos de agressões diretas.

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.