Eduardo liga baixo crescimento econômico a Dilma

ÍndiceCotado para a disputa da Presidência da República, em 2014, o governador Eduardo Campos (PSB) engrossou o coro dos presidenciáveis Aécio Neves (PSDB-MG) e Marina Silva (sem partido-AC) nas críticas à gestão petista. Os três participaram, ontem, de um seminário promovido pela revista Exame, em São Paulo. A diferença nos argumentos do socialista, ao descrever os problemas do país, é que ele abre um parêntese para poupar o ex-presidente Lula.

O ponto chave nas críticas de Eduardo foi o baixo crescimento econômico do Brasil. Ao falar sobre o assunto, o socialista lembrou que entre 2002 e 2010, período em que Lula foi presidente, o país teve um crescimento compatível com o global e com o da América Latina, em torno de 4%. O que, ele reforça, foi o reflexo de duas décadas de democracia e acertos na área econômica.

“No repique da crise, pós-2010, nós estamos tendo um crescimento que é a metade do resto do mundo”, ressaltou Eduardo Campos, fazendo referência justamente ao período em que Dilma Rousseff passou a comandar o país. A baixa produtividade média do trabalhador brasileiro também foi apontada como um problema pelo socialista. Segundo ele, a produtividade média brasileira corresponde a 10% da chinesa.

Segundo Campos, quem for eleito em 2014 deverá ter o compromisso de preservar o que já foi conquistado e evitar debates maniqueístas. “Em 2010, o debate foi pobre e, agora, estamos sentindo falta das ideias. É preciso fazer esse debate. O Brasil espera das lideranças políticas, empresariais e da academia que construam consensos sobre o que é importante para o país”, concluiu Campos.

O senador Aécio Neves disse ontem estar surpreso com a afirmação feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista ao Correio Braziliense/Diario de domingo, de que teria mais critérios para indicar os ministros do Supremo Tribunal Federal caso tivesse as informações que tem hoje sobre os postulantes ao cargo. “Algo surpreendente porque esse é um pressuposto de todos nós de que o presidente da República escolhe com absoluto critério os seus ministros do Supremo, das altas Cortes e, até mesmo, do Poder Executivo.”

O presidenciável tucano também afirmou que, se for eleito presidente no ano que vem, reduzirá o número de ministérios pela metade. “Num eventual governo do PSDB, e falo em tese, obviamente, trocaria metade dos ministérios — deixaria com 20, 21— por uma secretaria de desburocratização, que simplifique o setor de negócios e estimule os que querem empreender mais.”

Também convidada para o evento, a ex-senadora Marina Silva — que vive uma semana decisiva para a criação do partido dela, a Rede Sustentabilidade — afirmou que eventos como os de ontem são importantes para fomentar o debate, já que, segundo ela, “o país não precisa de um amontoado de propostas”. “Estamos precisando de um novo acordo político, que não seja nas bases da situação pela situação e da oposição pela oposição”, sugeriu.

Propaganda ‘vende’ gestão socialista

Nas inserções de TV que serão exibidas a partir de hoje, o PSB tentará nacionalizar a imagem de seu presidente e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, explorando sua imagem de bom gestor à frente do estado. Depois das manifestações de junho, o partido fez um ajuste no slogan da pré-campanha de Campos. Em vez de “é possível fazer mais e bem-feito”, o mote das peças de 30 segundos é: “Faz mais, faz diferente e faz bem-feito”.

Uma das inserções tem como tema a educação e mostra um programa de intercâmbio do governo de Pernambuco que leva os alunos da rede pública para estudar no Canadá, nos EUA e na Inglaterra. “Tudo o que o Brasil quer pode ser dito em uma palavra: respeito. E só há respeito onde existem serviços públicos de qualidade, onde existe compromisso de fazer mais, fazer diferente, fazer bem-feito”, diz Eduardo.

Em outra inserção, o socialista não aparece, mas uma apresentadora exibe pesquisa em que ele aparece como o governador mais bem avaliado do país, com 87% de aprovação. Em pesquisa Ibope/O Estado de S.Paulo divulgada na última quinta-feira, Campos oscilou de 5% para 4% das intenções de voto. O levantamento foi realizado entre os dias 12 e 16 de setembro com 2.002 eleitores de todo país. A aposta dos socialistas é a de que o governador conseguirá melhores índices a partir de agora, por causa da desvinculação do governo petista.

Fonte: Diario de PE

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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