Produção de carros é recorde em setembro
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
A indústria automotiva brasileira está batendo recordes de produção. Em setembro, foram fabricados 332 mil veículos, maior volume para esse mês na história do setor, iniciada no País no fim da década de 1950, de acordo com dados divulgados ontem pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Ainda segundo o levantamento da entidade, o segmento também atingiu marca histórica para o período dos primeiros nove meses deste ano: 2,84 milhões de unidades produzidas.
As linhas de montagem das montadoras estão a todo vapor, mas as vendas vêm em ritmo mais lento – mostram estabilidade neste ano, com queda de 0,3% em relação a janeiro a setembro de 2012. Com isso, os estoques de carros parados nos pátios e nas concessionárias também estão subindo. No mês passado, o setor chegou aos 420 mil carros estocados, o correspondente a 40 dias para desova (tempo necessário para a comercialização, pelo ritmo atual de vendas). Em agosto, eram 36 dias. Segundo o presidente da Anfavea, Luiz Moan, a faixa de 32 a 40 dias está dentro da normalidade. Pelos critérios de outra entidade, a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), o volume já está acima do ideal, que seria de 30 dias para desova, o que pode afetar as margens de lucro do segmento.
Apesar da alta dos estoques, a Anfavea projeta que as vendas vão reagir e fechar o ano com alta de 1% a 2% ante 2012. Um dos fatores é o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido, que retorna ao patamar normal em janeiro – o tributo para os carros 1,0 está neste ano com alíquota de 2%, que volta aos 7% em 2014. Outro, é a queda da inadimplência do consumidor, que superou 6% ao longo do ano e agora está em 5,78%.
Para estimular mais os bancos a financiarem, a Anfavea negocia com o governo mudanças nas regras do leasing. A modalidade, em que a instituição financeira fica com a propriedade do bem até a quitação total das parcelas, enfrenta dificuldades. Isso porque, se o comprador do carro tem problemas de multas atrasadas, “a Justiça entende que as instituições são solidárias na hora de pagar”, aponta o diretor de operações do Provar (Programa de Administração de Varejo) da FIA (Fundação Instituto de Administração), Carlos Eduardo Furlanetti. A ideia da associação é que o comprador seja responsabilizado sozinho por suas dívidas.
Com isso, os bancos poderiam melhorar as taxas de juros desse tipo de empréstimo, hoje muito semelhantes às do CDC (Crédito Direto ao Consumidor) de carros – que gira em torno de 1,55%.
Fonte: Diário do Grande ABC
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)





Nenhum comentário