Osteoporose atinge dez milhões de brasileiros
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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A longevidade da população é umdos fatores que explicam o crescente aparecimento de casos de osteoporose no Brasil. A doença, que é caracterizada pela perda da massa óssea e o consequente enfraquecimento dos ossos, já atinge dez milhões de pessoas no país, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Os dados apontam, ainda, que o mal é responsável por 200 mil mortes por ano e 2,4 milhões de fraturas. A evolução da doença e as estratégias para melhora e a convivência dos pacientes com a osteoporose são o eixo temático do XXX Congresso Brasileiro de Remautologia, que acontece no Recife, até o próximo sábado.
O médico reumatologista e professor da Universidade de Coimbra, em Portugal, José Antônio Pereira da Silva, destacou que com o envelhecimento da população mundial a questão vem se tornando mais importante. Apesar de relação entre a idade e o aparecimento da doença o especialista afirmou que é possível envelhecer sem ter osteoporose. Para isso é importante bons hábitos alimentares, exercício físicos e exposição à vitamina D. O médico deu destaque especial a um estudo que mostra grande deficiência da vitamina – que tem fonte nos banhos de sol – na população do Recife. “Ela quase não é encontrada na alimentação, mas sim no sol. Uma pesquisa demonstrou que 80% dos maiores de 80 anos de idade têm deficiência, mesmo estando em um país tropical”, comentou. Silva frisou que na população feminina entre 50 a 60 anos, a carência atinge 30% das moradoras do Recife.
Quem sabe da importância do sol para enfrentar a osteoporose é Zélia Coutinho, de 82 anos. A exposição solar é a aliada, junto com fisioterapia e alimentos ricos em cálcio, para que ela supere a enfermidade. “Convivo relativamente bem com a doença”, afirmou Zélia. Com histórico do mal na família e a entrada na menopausa – dois fatores de risco – a aposentada contou que já vivia a preocupação do diagnóstico e se preparava para enfrentá-lo com naturalidade e segurança. Dionir Buarque, 76, também convive bem com a fragilidade óssea. “Você é tão velho como seus ossos”, brincou. Para ela, a vigilância à doença é o que desmistifica os temores, por isso é necessário exames periódicos e acompanhamento médico.
Segundo projeção da Federação Nacional de Combate a Osteoporose uma em cada três mulheres acima dos 50 anos sofrerá uma fratura decorrente da osteoporose. Este número aumenta para uma em cada duas a partir dos 60 anos. Nos homens, a incidência é de um em cada cinco homens acima dos 50 anos. A partir dos 60 anos a razão é de um para cada três com risco de sofrer uma fratura decor
Fonte: Folha-PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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