Sobe para 13 o número de presos em megaoperação para desarticular máfia israelense no Brasil
A Polícia Federal prendeu 13 pessoas durante uma megaoperação deflagrada nesta sexta-feira (7) em 14 Estados e no Distrito Federal, e três delas são policiais militares do Rio de Janeiro.
Batizada de Black Ops, nome de um jogo eletrônico de tiro em primeira pessoa, a operação tem o objetivo de desmantelar uma quadrilha especializada em crimes tributários, lavagem de dinheiro, contrabando e evasão de divisas.
Estão sendo cumpridos 119 mandados de busca e apreensão e 22 mandados de prisão contra uma enorme organização criminosa que atuava no Brasil e em outros países. O bando, composto por brasileiros e estrangeiros, faz parte da máfia israelense Albergil Family, segundo a PF. Agentes da Interpol e Receita Federal também participam da operação Black Ops.
A Polícia Federal também realizou o bloqueio de bens estimados em R$ 50 milhões. Em nota, a PF informou que a organização criminosa transnacional estaria envolvida em esquemas ilícitos em vários países como agiotagem, prostituição, jogo ilegal e tráfico de drogas. No Brasil, a atuação do grupo seria focada na exploração das máquinas caça-níqueis.
Segundo a PF, os presos poderão responder pelos crimes de contrabando e comércio ilegal de pedras preciosas, crime contra a economia popular, formação de quadrilha, crimes contra ordem tributária, lavagem de capitais, evasão de divisas, e outros delitos, estando sujeitos, de acordo com a participação, a penas de até 10 anos de prisão as quais poderão ser acumuladas ou aumentadas.
A investigação da polícia contou com o apoio externo de agências de inteligência de Israel, da Inglaterra e dos Estados Unidos.
Fonte: Agência Estado
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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