Críticas ao formato de aliança
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Apesar de ter feito parte da base do Governo Dilma até outubro do ano passado, o governador e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), afirmou, ontem, que a atual crise na aliança entre PT e PMDB “envolve uma questão meramente eleitoral” e, a despeito da crítica, admite conversar com setores peemedebistas. A aliança entre os dois principais partidos governistas está se desgastando, desde que o partido do vice-presidente, Michel Temer, começou a pressionar a presidente Dilma Rousseff (PT) por mais cargos no Governo.
Campos afirmou que a crise ocorre pelo formato de aliança entre os partidos. “Quando as alianças são feitas em cima de um programa que não coloca os interesses do povo, em primeiro lugar, enfrenta este tipo de problema, de inconsistência”, criticou o governador, salientando que na aliança entre PT e PMDB, a questão “programática é totalmente secundarizada”, pois “não há um interesse objetivo do País colocado no debate”.
Contudo, o virtual candidato ao Palácio do Planalto admitiu a possibilidade de dialogar com setores do PMDB, ressaltando inclusive que possui peemedebistas como aliados, entre eles os senadores Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS). “O PMDB tem tradição e identidade política ao nosso lado. E tem outros companheiros que estão dialogando com quadros do partido, que já tem dado sinais de querer fazer este debate”, declarou Campos, na saída do velório do deputado Sérgio Guerra (PSDB), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
Como já é de costume, o governador-presidenciável voltou a criticar a condução da política econômica do Governo Federal, sobretudo o resultado da balança comercial no primeiro bimestre de 2014. “O País vive um momento muito delicado econômico e social. Inflação, balança comercial com pior resultado da história e os fundamentos macroeconômicos se deteriorando”, pontuou Campos.
Apesar de se posicionar no campo da oposição e endurecer as críticas contra o Governo, Campos afirmou que o debate sucessório de 2014 não está na pauta da população. “O debate sucessório só vai entrar na pauta da maioria da população após a Copa do Mundo. E após a Copa, muita coisa vai mudar”, avaliou o presidenciável.
Fonte: Blog da Folha
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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