Há uma banalização da abordagem policial, diz ex-professora da Academia da PM
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Somente nos últimos três meses de 2013, as polícias civil e militar fizeram juntas mais de 3,5 milhões de abordagens em suspeitos no Estado de São Paulo. O volume de revistas, no entanto, resultou em 43.940 mil pessoas presas e detidas em flagrante ou por mandado, o que representa pouco mais de 1% do número total. Os dados mostram que, influenciadas pelo governo estadual e federal, as forças de segurança do País se preocupam, principalmente, em tentar prender pessoas, não se importando com impacto que isso tenha sobre a população.
A opinião é da doutora em ciência política pela Universidade de São Paulo (USP) Tania Pinc, especialista no estudo da força. Com experiência prática no assunto, ela, que é major da reserva da PM e foi professora por seis anos na Academia de Polícia Militar Barro Branco, explica que o comportamento repressivo dos policiais tem influência na política de aprisionamento, que superlota prisões brasileiras para tentar resolver o problema da segurança.
“Não se importa o que isso pode causar nas pessoas que foram detidas, a preocupação da policia é realizar prisões. A polícia não se importa muito com esse fator, com o número de abordagens. Nessa lógica não importa se você aborde muito e prenda pouco, Há uma banalização da abordagem. Não se leva muito em conta o impacto que isso possa causar na vida de uma pessoa”, afirma.
Fonte: iG
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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