Gleisi diz que oposição faz ‘política eleitoral’ ao articular CPI da Petrobras

ÍndiceA senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-ministra da Casa Civil, criticou nesta segunda-feira (24) no plenário do Senado a intenção de parlamentares da oposição de criar uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). Gleisi falou em “política eleitoral” dos oposicionistas e defendeu o que ela chama de “compromisso” com a estatal da presidente Dilma Rousseff.

Nesta terça (25), senadores e deputados da oposição devem se reunir para discutir o processo de abertura de CPI para apurar a transação que custou R$ 1,18 bilhão aos cofres da Petrobras após batalha judicial da estatal com uma sócia belga da refinaria. Com denúncias de superfaturamento, a aquisição é investigada pelo Ministério Público Federal, pelo Tribunal de Contas da União e pela Polícia Federal.

Além de fazer coleta de assinaturas para criar a CPI, parlamentares articulam tentativas de aprovar convites ou convocações para que ministros e membros da estatal prestem esclarecimentos. “Alguns membros [do Parlamento] insistem em fazer política eleitoral para atingir a presidente Dilma […]. E falam em reuniões para discutir sobre a convocação de CPI para saber das responsabilidades de governo e da presidente”, disse Gleisi.

“Estive por três anos trabalhando ao lado da presidente Dilma. Sou testemunha da sua correção e do seu compromisso com os interesses do país. Foi a presidente que, mesmo correndo risco de receber críticas, veio a público e disse que votou a favor da compra da refinaria devido a parecer falho jurídica e tecnicamente, que omitia as cláusulas que ela desconhecia”, completou a senadora.

As iniciativas para investigar a Petrobras e o governo Dilma Rousseff se intensificaram na última quarta-feira (19), quando o jornal “O Estado de S. Paulo” publicou reportagem informando que, à época em que presidiu o Conselho de Administração da Petrobras, Dilma concordou com a compra da refinaria norte-americana. Em nota, o Palácio do Planalto informou que a presidente só aprovou a compra da refinaria devido a parecer “falho”.

Após a fala de Gleisi, o senador José Agripino, líder do DEM no Senado, que presidia sessão desta segunda, disse que a tentativa de criar uma CPI representa uma busca por uma apuração “rápida” das denúncias. “Sem querer polemizar como presidente, o que vi no fim de semana como cidadão, são pessoas querendo a instalação de um de averiguação rápida, de esclarecimento rápido, de dúvidas que afligem as pessoas”, declarou Agripino.

No discurso de Gleisi, ela havia afirmado que a comissão significaria um “julgamento político” das denúncias, enquanto “julgamento técnico” já estaria sendo feito por outros órgãos. “A eventual convocação de uma CPI, que julgo direito constitucional desta Casa, tem que ser visto com muita responsabilidade, porque é um julgamento político […]. Estaria aí um interesse do processo eleitoral. Estamos em 2014, ano de eleição”, afirmou Gleisi.

Agripino rebateu as críticas. “Não vai aqui nenhum pré-julgamento quanto a honorabilidade pessoal de sua excelência, a presidente da República. Nunca, nem de longe, há pré-julgamento sobre isso. Mas que há dúvidas sobre isso, há. E, havendo dúvidas, se impõe a reunião de amanhã onde partidos vão deliberar sobre aquilo que devem fazer”, concluiu Agripino.

Partidos de oposição devem se encontrar a partir das 15h para definir o que deverão fazer sobre as investigações. Um grupo de senadores também deverá ajuizar, na terça, representação contra Dilma na Procuradoria-Geral da República por “negligência” na compra da refinaria.

Fonte: G1

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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