Protestos em SP caem 61% com o início do período de Copa

imagesSQ3TWNECEm junho, em plena Copa do Mundo, o número de manifestações na cidade de São Paulo foi 61% menor do que em maio, de acordo com dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) obtidos pelo G1. No mês passado, a capital paulista teve 53 protestos, contra 136 registrados no mês anterior.

A CET só faz balanços mensais dos protestos. Por isso, ainda não há dados sobre o início de julho. No período de 1º a 9 de julho, o G1 noticiou pelo menos cinco protestos na capital. Em 8 de julho, dia em que o Brasil foi goleado pela Alemanha por 7 a 1, foi registrado um ato na avenida Jacu-Pêssego (na Zona Leste), segundo a Polícia Militar. No dia 8, também foram registrados diversos ônibus incendiados na capital após a derrota brasileira.

Primeiro semestre
São Paulo teve 435 manifestações no primeiro semestre deste ano, o que dá uma média de 2,4 protestos por dia. O número é 14,5% maior do que o total de atos registrados no mesmo período do ano passado (380) – mesmo contabilizando os 209 protestos em junho, mês que teve uma série de passeatas contra o aumento das tarifas de ônibus. Este ano começou com 52 protestos em janeiro, número que caiu para 37 em fevereiro, mas voltou a subir nos dois meses seguintes, para atingir o pico em maio. Em junho, porém, com a Copa, as manifestações diminuíram.

A CET não aponta os motivos dos protestos, mas os casos noticiados pelo G1 apontam que os atos do primeiro semestre deste ano foram motivadas principalmente por pedidos de melhores condições de trabalho, mais moradias populares, além de movimentos contra a realização da própria Copa do Mundo no Brasil.

O primeiro protesto do ano contra o Mundial foi no dia 25 de janeiro, aniversário da cidade. O ato, que começou pacífico na Avenida Paulista e chegou a reunir 2,5 mil pessoas, terminou com vandalismo no Centro de São Paulo. Manifestantes mascarados destruíram vidraças de agências bancárias, concessionárias e carros. Os protestos continuaram numerosos até o início de junho, quando, no dia 4, um ato convocado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) reuniu 12 mil pessoas na Zona Leste da cidade sob o lema “Copa sem Povo, tô na Rua de Novo”. Já no dia 23, quando a Copa já tinha começado, uma passeata contra o mundial reuniu 200 pessoas.

No total, foram noticiados 17 atos em que uma das motivações era protestar contra a Copa e seus gastos.

Diversos motivos
Além da Copa, a cidade teve atos pedindo cotas raciais, voto facultativo e retomada de linhas de ônibus. Os manifestantes também se uniram contra o golpe militar, reintegrações de posse, testes em animais, restrição de shows de artistas de rua, entre outros motivos.

O MTST foi um dos grupos que mais organizou passeatas, mas outras organizações também foram representativas, como a Força Sindical, o Movimento Passe Livre (MPL) e os sindicatos dos metroviários e dos comerciários.

Dos 146 protestos noticiados, 35 aconteceram em uma quinta-feira, o dia mais popular. O segundo é terça, com 29, seguido por quarta (28), sexta (25) e segunda (22). Quanto ao horário, 68 foram no período da tarde; 47, de manhã; e 31, à noite.

Avenidas
De acordo com os dados da CET, dos 435 protestos que já aconteceram em São Paulo neste ano, 49 foram na Avenida Paulista. A via é considerada uma importante interligação do sistema viário da capital. Segundo a companhia, no horário de mais movimento, trafegam por lá 6.939 veículos por hora.

O Viaduto do Chá, no Centro da cidade, também teve um número elevado de manifestações: 33. Já na Rua Líbero Badaró, foram 17 atos. A Rua da Consolação aparece em seguida na lista dos locais com mais protestos, com 13. Depois, vem a Avenida Morumbi (8).

De acordo com a CET, manifestações são garantidas pela Constituição e podem ser feitas em qualquer lugar da cidade. Apesar disso, o órgão recomenda que os atos ocorram em locais que tragam menos impacto ao trânsito. A CET destaca também que eles apenas poderão ser realizados “mediante autorização da entidade de trânsito com circunscrição sobre a via”. A lei também determina que os organizadores de um protesto não podem ser multados por causa de possíveis custos operacionais de monitoramento por se tratar de um evento que traz “uma expressão pública de opinião sobre determinado fato”.

Fonte: G1

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

 

 

 

 

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